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Revista de Saúde Pública
Causas do declínio da desnutrição infantil no Brasil, 1996-2007
Carlos Augusto Monteiro2  Maria Helena D'aquino Benicio2  Silvia Cristina Konno2  Ana Carolina Feldenheimer Da Silva1  Ana Lucia Lovadino De Lima1  Wolney Lisboa Conde2 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de NutriçãoSão Paulo,Brasil
关键词: Criança;    Desnutrição;    Transtornos da Nutrição Infantil;    Inquéritos Nutricionais;    Fatores Socioeconômicos;    Saúde da Criança;    Child;    Malnutrition;    Child Nutrition Disorders;    Nutrition Surveys;    Socioeconomic Factors;    Child Health (Public Health);    Niño;    Desnutrición;    Trastornos de la nutrición del Niño;    Encuestas Nutricionales;    Factores Socioeconómicos;    Salud del Niño;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102009000100005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estabelecer a evolução da prevalência de desnutrição na população brasileira de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsáveis por essa evolução. MÉTODOS: Os dados analisados procedem de inquéritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilísticas de cerca de 4 mil crianças menores de cinco anos. A identificação dos fatores responsáveis pela variação temporal da prevalência da desnutrição (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padrão OMS 2006) considerou mudanças na distribuição de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatística da associação independente entre determinante e risco de desnutrição em cada inquérito e cálculo de "frações atribuíveis parciais" foram utilizados para avaliar a importância relativa de cada fator na evolução da desnutrição infantil. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois terços dessa redução poderiam ser atribuídos à evolução favorável dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famílias; 11,6% à expansão da assistência à saúde e 4,3% à melhoria nas condições de saneamento. CONCLUSÕES: A taxa anual de declínio de 6,3% na proporção de crianças com déficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrição infantil poderia deixar de ser um problema de saúde pública no Brasil. A conquista desse resultado dependerá da manutenção das políticas econômicas e sociais que têm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos públicos que permitam completar a universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento.

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