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Revista de Saúde Pública
Violência sexual por parceiro íntimo entre homens e mulheres no Brasil urbano, 2005
Lilia Blima Schraiber2  Ana Flávia P L D'oliveira2  Ivan França Junior1 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de Medicina PreventivaSão Paulo SP ,Brasil
关键词: Violência contra a mulher;    Violência sexual;    Maus-tratos conjugais;    Gênero e saúde;    Saúde sexual e reprodutiva;    Brasil;    Estudos transversais;    Estudos Populacionais em Saúde Pública;    Violence against women;    Sexual violence;    Spouse abuse;    Gender and health;    Sexual and reproductive health;    Brazil;    Cross-sectional studies;    Population Studies in Public Health;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102008000800015
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência sexual por parceiro íntimo entre homens e mulheres da população urbana brasileira e fatores a ela associados. MÉTODOS: Os dados analisados fazem parte de pesquisa realizada em 1998 e 2005 no Brasil, em população urbana. Os dados foram obtidos por meio de questionários aplicados a amostra representativa de 5.040 indivíduos, homens e mulheres de 16 a 65 anos. Análise descritiva foi realizada com dados ponderados, usando-se os testes F design-based, com significância de 5%. RESULTADOS: A prevalência global de violência sexual por parceiro íntimo foi de 8,6%, com predominância entre as mulheres (11,8% versus 5,1%). As mulheres apresentaram taxas sempre maiores de violência do que os homens, exceto no caso de parcerias homo/ bissexuais. Foi significativa a diferença da maior taxa verificada para homens homo/bissexuais em relação aos heterossexuais, mas não para mulheres. A população negra, independente do sexo, referiu mais violência que a branca. Quanto menor a renda e a escolaridade, maior a violência, mas homens de regiões mais pobres referiram mais violência, o que não ocorreu com mulheres. Situações diversas do trabalho, uso de condom, menor idade na primeira relação sexual e número de parceiros nos últimos cinco anos diferiram significativamente para mulheres, mas não para homens. Para homens e mulheres a violência sexual associou-se a ser separado(a) ou divorciado(a), ter tido doença sexualmente transmissível, auto-avaliar-se com risco para HIV, mas não à sua testagem. CONCLUSÕES: Confirma-se a alta magnitude da violência sexual e a sobretaxa feminina. Reitera-se a violência como resultado de conflitos de gênero, os quais perpassam a estratificação social e a etnia. Quanto à epidemia de Aids, a violência sexual é um fator importante a ser considerado na feminilização da população atingida.

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