Revista de Saúde Pública | |
Ingestão alcoólica em vítimas de causas externas atendidas em um hospital geral universitário | |
Efigênia Aparecida Maciel De Freitas2  Ismênia Diniz Mendes1  Luiz Carlos Marques De Oliveira1  | |
[1] ,Universidade Presidente Antônio CarlosAraguari MG ,Brasil | |
关键词: Consumo de Bebidas Alcoólicas; Intoxicação Alcoólica; Agressão; Acidentes de Trânsito; Acidentes por Quedas; Causas Externas; Alcohol Drinking; Alcoholic Intoxication; Aggression; Accidents; Traffic; Accidental Falls; External Causes; Consumo de Bebidas Alcohólicas; Intoxicación Alcohólica; Agresión; Accidentes de Tránsito; Accidentes por Caídas; Causas Externas; | |
DOI : 10.1590/S0034-89102008000500005 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Estimar a freqüência de ingestão alcoólica em vítimas de causas externas atendidas em hospital. MÉTODOS: Estudo realizado com vítimas atendidas em um hospital geral universitário em Uberlândia (MG), de fevereiro a agosto de 2004. A alcoolemia foi determinada em 85 pacientes no pronto-socorro e entrevistaram-se outros 301 internados nas enfermarias sobre possível ingestão alcoólica previamente ao trauma; em ambos os grupos foi aplicado o questionário Cut-down, Annoyed by criticism, Guilty and Eye-opener (CAGE). Para as comparações das freqüências foi utilizado o teste exato de Fisher. RESULTADOS: A alcoolemia foi positiva em 31,8% dos pacientes testados, os quais mais freqüentemente necessitaram de internação (70,4% versus 37,9%; p<0,05). Proporcionalmente, alcoolemia positiva foi mais freqüente (p<0,05) entre as vítimas de agressão física (57,1%) do que as de queda (18,2%) ou de acidente de trânsito (29,3%). Nas enfermarias, 29,9% dos pacientes referiram ingestão alcoólica, proporcionalmente mais freqüente (p<0,01) entre as vítimas de agressão física (67,4%) do que entre as de acidente de trânsito (27,8%) ou queda (19,3%). Entre aqueles que ingeriram álcool, abordados no pronto-socorro e nas enfermarias, observou-se, respectivamente: que a maioria era homens (85,2% e 80,4%), a ocorrência de trauma foi maior (p<0,05) nos finais de semana (63% e 57,8%) e no período noturno (59,3% e 57,8%), e o questionário CAGE foi positivo em 81,5% e 82,2%. CONCLUSÕES: Cerca de um terço dos pacientes ingeriu bebidas alcoólicas previamente ao trauma e, entre eles, a maioria era homens. Proporcionalmente, a ingestão prévia de bebidas alcoólicas foi mais freqüente entre os pacientes vítimas de violência. Os resultados da aplicação do CAGE mostra que a maioria dos pacientes vítimas de causas externas após ingestão etílica não era alcoolista ocasional, e sim provável usuário crônico ou dependente de álcool.
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