Revista de Saúde Pública | |
Vínculo e autonomia na prática de saúde bucal no Programa Saúde da Família | |
Adriano Maia Dos Santos2  Marluce Maria Araújo Assis1  Maria Angela Alves Do Nascimento1  Maria Salete Bessa Jorge1  | |
[1] ,Universidade Federal da Bahia Instituto Multidisciplinar em Saúde Vitória da Conquista BA ,Brasil | |
关键词: Autonomia Pessoal; Educação em Saúde Bucal; Programa Saúde da Família; Conhecimentos; Pesquisa Qualitativa; Personal Autonomy; Health Education; Dental; Family Health Program; Health Knowledge; Health Knowledge; Qualitative Research; | |
DOI : 10.1590/S0034-89102008005000025 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Compreender o estabelecimento do vínculo na construção de autonomia dos sujeitos que engendram as práticas de saúde bucal no Programa Saúde da Família. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo realizado em Alagoinhas, BA, 2004, utilizando-se uma abordagem crítico-reflexiva. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com trabalhadores e usuários e observação da prática no Programa Saúde da Família, num total de 17 entrevistados. A análise dos dados foi orientada pelo modelo de análise hermenêutico-dialética, confrontando as representações dos diferentes sujeitos e articulando-os com o referencial teórico orientador do estudo. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Os usuários atendidos pela equipe de saúde bucal do Programa Saúde da Família apontaram seus problemas e o tratamento que desejavam realizar. Estabeleceu-se uma linha de tensão, que pode definir o serviço como acolhedor e vincular, e assim contribuir para o fortalecimento da autonomia dos demandantes. No entanto, usuários e profissionais negociavam acerca do tratamento. O estabelecimento do vínculo permitiu que a negociação caminhasse para um consenso de necessidades e responsabilidades, impedindo que o ato terapêutico esteja centrado no profissional, mas que seja realizado pela manifestação de desejo do usuário. CONCLUSÕES: O vínculo guarda estreita relação com a capacidade de o outro usufruir da condição de sujeito ativo nas decisões acerca da sua vida. Possibilitou aos sujeitos irem ao encontro de suas potencialidades, favorecendo a reciprocidade de experiências e possibilitando a construção de atos terapêuticos co-responsabilizados. A prática em saúde bucal alicerçada em pilares relacionais precisa do vínculo, autonomizando o usuário e ampliando o cuidado.
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