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Revista de Saúde Pública
Suscetibilidade de larvas de Aedes aegypti ao inseticida temefós no Distrito Federal
Maria Do Socorro Laurentino De Carvalho2  Eloísa Dutra Caldas1  Nicolas Degallier1  Paulo De Tarso Ribeiro Vilarinhos2  Luís César Kenupp Rodrigues De Souza1  Maria Amélia Cavalcanti Yoshizawa2  Monique Britto Knox2  Cristiane De Oliveira2 
[1] ,Vigilância Ambiental do Distrito FederalBrasília DF ,Brasil
关键词: Aedes;    Temefós;    Resistência a inseticidas;    Controle de vetores;    Insetos vetores;    Aedes;    Temephos;    Insecticide resistance;    Vector control;    Insect vectors;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102004000500002
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estudar o padrão de suscetibilidade do Aedes aegypti ao inseticida organofosforado temefós. MÉTODOS: Amostras de larvas de Ae. aegypti foram obtidas com armadilhas para oviposição, em oito cidades do Distrito Federal, nos anos 2000 e 2001. As larvas foram submetidas à dose diagnóstica de 0,012 mg/l de temefós, segundo metodologia padronizada pela Organização Mundial da Saúde. As populações de campo foram testadas em paralelo com a cepa de referência Rockefeller e a cepa DIVAL, do insetário da Diretoria de Vigilância Ambiental. A concentração e a pureza das soluções de temefós foram analisadas por cromatografia gasosa. Os cálculos de correlação foram determinados pelo programa StatView - SAS Institute Inc., versão 5. Utilizou-se o teste t de Student para verificar diferenças de suscetibilidade, com níveis de significância, alfa=0,05. RESULTADOS: Em 2000, as populações de larvas de Ae. aegypti nas cidades de Taguatinga, Guará e Núcleo Bandeirante apresentaram-se resistentes ao temefós, com mortalidade de larvas entre 54,1 e 63,4%. As populações do Gama, Planaltina e Sobradinho apresentaram alterações nos níveis de suscetibilidade (mortalidade de 83,6 a 92,8%). A população de Ceilândia foi a única suscetível, com 98% de mortalidade. Em 2001, todas as populações testadas mostraram-se resistentes (44,4 a 66,4% de mortalidade). Nenhuma correlação significativa foi encontrada entre a suscetibilidade das populações e a distância entre essas cidades ou a quantidade de inseticida aplicado nos anos anteriores ao estudo. CONCLUSÕES: Os níveis de suscetibilidade do Ae. aegypti ao temefós vêm se alterando no Distrito Federal. É essencial a continuidade de programas de monitoramento da resistência desse vetor aos inseticidas para se garantir a eficiência dos programas de controle e a proteção da saúde humana.

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