Revista de Saúde Pública | |
Modelagem espacial de zonas de risco da leishmaniose tegumentar americana | |
Cristina Aparicio1  Marisa Dantas Bitencourt1  | |
[1] ,Universidade de São Paulo Instituto de Biociências Departamento de EcologiaSão Paulo SP ,Brasil | |
关键词: Leishmaniose cutânea; Ecologia de vetores; Distribuição espacial; Ecossistema; Fatores de risco; Sensoriamento remoto; Geoprocessamento; Epidemiologia paisagística; Leishmaniasis; cutaneous; Ecology; vectors; Residence characteristics; Ecosystem; Risk factors; Remote sensing; Geoprocessing; Landscape epidemiology; | |
DOI : 10.1590/S0034-89102004000400005 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Delimitar espacialmente as zonas de risco de contato (ZoRCs) entre o homem e o vetor da leishmaniose tegumentar americana (LTA), usando sensoriamento remoto e técnicas de geoprocessamento. MÉTODOS: Foram estudados 27 casos de LTA ocorridos entre 1992 e 1997 no município de Itapira, SP. A influência de algumas variáveis ambientais relacionadas à LTA foram analisadas para cada ZoRC, como altitude e densidade de vegetação. Esta última foi medida pelo índice de vegetação de diferença normalizada (IVDN). RESULTADOS: Os resultados mostraram que cerca de 50% das casas onde houve LTA se encontravam em uma distância menor que 200 metros da borda de algum fragmento de mata; mais de 70% das áreas totais das ZoRC em cada distância se localizavam em altitudes menores que 750 metros; e cerca de 50% das ZoRC, em cada distância, apresentavam uma área verde muito densa (IVDN variando de 0,45 a 1,00). CONCLUSÕES: As análises concordam que pode haver três tipos de transmissão na área: intraflorestal; extraflorestal (neste caso, influenciada pela densidade de vegetação ao redor dos fragmentos); ou domiciliar.
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