Revista de Saúde Pública | |
Arbovírus Ilheus em aves silvestres (Sporophila caerulescens e Molothrus bonariensis) | |
Luiz Eloy Pereira1  Akemi Suzuki1  Terezinha Lisieux Moraes Coimbra1  Renato Pereira De Souza1  Esther Luiza Bocato Chamelet1  | |
[1] ,Instituto Adolfo Lutz Seção de Vírus Transmitidos por Artrópodos São Paulo SP ,Brasil | |
关键词: Arbovírus; Aves; Infecção por arbovírus; Mamíferos; Reservas naturais; Vetores de doenças; Ecologia de vetores; Testes de inibição de hemaglutinação; Testes de fixação do complemento; Testes de neutralização; Zoonose; Arbovirus Ilheus; isolamento; Sporophila caerulescens; Molothrus bonariensis; Arboviruses; Birds; Arbovirus infection; Mammals; Natural reservations; Disease vectors; Ecology; vectors; Hemagglutination inhibition tests; Complement fixation tests; Neutralization tests; Zoonoses; Ilheus virus isolation; wild birds; Sporophila caerulescens; Molothrus bonariensis; | |
DOI : 10.1590/S0034-89102001000200003 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Relatar o isolamento do vírus Ilheus no Estado de São Paulo e avaliar o seu impacto para a saúde pública. MÉTODOS: O isolamento de vírus foi realizado em camundongos albinos Swiss, a partir de sangue de aves silvestres, capturadas com redes de espera tipo mist net, armadas no nível do solo, no Parque Ecológico do Tietê, São Paulo. A identificação das cepas isoladas foi feita pelos testes de inibição da hemaglutinação, fixação de complemento e neutralização em camundongos. Amostras de plasma de aves e de mamíferos silvestres foram submetidas à pesquisa sorológica para detecção de anticorpos inibidores de hemaglutinação. RESULTADOS: Foram isoladas duas cepas do vírus Ilheus em sangue de aves das espécies Sporophila caerulescens e Molothrus bonariensis e detectados anticorpos em aves das espécies Columbina talpacoti, Geopelia cuneata, Molothrus bonariensis e Sicalis flaveola, em sagüis das espécies Callithrix jacchus e Callithrix penicillata e no quati Nasua nasua. CONCLUSÕES: O isolamento do vírus Ilheus e a detecção de anticorpos específicos em aves residentes, migratórias e de cativeiro, em sagüis e quatis, comprovam a presença desse agente no Parque Ecológico do Tietê. O comportamento migratório de aves silvestres pode determinar a introdução do vírus em outras regiões. Considerando-se a patogenicidade para o homem e a confirmação da circulação desse agente viral em área urbana, freqüentada para atividade de lazer e de educação, o risco de ocorrência de infecção na população humana não pode ser descartado.
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