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Revista Brasileira de Anestesiologia
Efedrina versus fenilefrina: prevenção de hipotensão arterial durante anestesia raquídea para cesariana e efeitos sobre o feto
Edno Magalhães2  Catia Sousa Govêia1  Luís Cláudio De Araújo Ladeira1  Bruno Góis Nascimento1  Sérgio Murilo Cavalcante Kluthcouski1 
[1] ,Hospital Universitário de Brasília Centros de Anestesiologia e de Clínicas Cirúrgicas
关键词: ANESTESIA;    Obstétrica;    CIRURGIA;    Obstétrica;    COMPLICAÇÕES;    DROGAS;    DROGAS;    ANESTHESIA;    Obstetrics;    COMPLICATIONS;    DRUGS;    DRUGS;    SURGERY;    Obstetrics;   
DOI  :  10.1590/S0034-70942009000100003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hipotensão arterial durante a anestesia raquídea para cesariana deve-se ao bloqueio simpático e compressão aorto-cava pelo útero e pode ocasionar efeitos deletérios para o feto e a mãe. A efedrina e fenilefrina melhoram o retorno venoso após bloqueio simpático durante anestesia raquídea. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da efedrina e da fenilefrina em prevenir e tratar a hipotensão arterial materna durante anestesia raquídea e avaliar seus efeitos colaterais e alterações fetais. MÉTODO: Sessenta pacientes, submetidas à anestesia raquídea com bupivacaína e sufentanil para cesariana, foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber, profilaticamente, efedrina (Grupo E, n = 30, dose = 10 mg) ou fenilefrina (Grupo F, n = 30, dose = 80 µg). Hipotensão arterial (pressão arterial menor ou igual a 80% da medida basal) foi tratada com bolus de vasoconstritor com 50% da dose inicial. Foram avaliados: incidência de hipotensão arterial, hipertensão arterial reativa, bradicardia e vômitos, escore de Apgar no primeiro e quinto minutos e gasometria do cordão umbilical. RESULTADOS: A dose média de efedrina foi 14,8 ± 3,8 mg e 186,7 ± 52,9 µg de fenilefrina. Os grupos foram semelhantes quanto aos parâmetros demográficos e incidência de vômitos, bradicardia e hipertensão arterial reativa. A incidência de hipotensão arterial foi de 70% no Grupo E e 93% no Grupo F (p < 0,05). O pH arterial médio do cordão umbilical e o escore de Apgar no primeiro minuto foram menores no grupo E (p < 0,05). Não houve diferença no escore do quito minuto. CONCLUSÕES: A efedrina foi mais eficiente que fenilefrina na prevenção de hipotensão arterial. Ambos os fármacos apresentaram incidência semelhante de efeitos colaterais. As repercussões fetais foram menos freqüentes com o uso da fenilefrina e apenas transitórias com a utilização da efedrina.

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