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Jornal de Pediatria
Estado nutricional e absorção intestinal de ferro em crianças com doença hepática crônica com e sem colestase
Regina Helena Guedes Da Motta Mattar2  Ramiro Anthero De Azevedo1  Patricia Graça Leite Speridião1  Ulysses Fagundes Neto1  Mauro Batista De Morais1 
[1] ,Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Setor de HepatologiaSão Paulo SP
关键词: Estado nutricional;    anemia;    absorção intestinal;    ferro;    inflamação;    hepatopatias;    Nutritional status;    anemia;    intestinal absorption;    iron;    inflammation;    liver diseases;   
DOI  :  10.1590/S0021-75572005000500010
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Avaliar a ingestão alimentar, a ocorrência de desnutrição energético-protéica e de anemia e a absorção intestinal de ferro em crianças com doença hepática crônica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram estudados 25 pacientes com doença hepática crônica, sendo 15 com colestase e 11 sem colestase. A idade variou entre 6,5 meses e 12,1 anos. A absorção intestinal de ferro foi avaliada pela elevação do ferro sérico uma hora após a ingestão de 1 mg/kg de ferro elementar e pela resposta à ferroterapia oral. A absorção intestinal de ferro foi comparada com um grupo de crianças com anemia ferropriva. RESULTADOS: A ingestão média de energia e proteínas nos pacientes com doença hepática com colestase foi maior do que nos pacientes sem colestase. O déficit nutricional foi mais grave nos pacientes com colestase, predominando os déficits de estatura-idade e peso-idade. A anemia foi freqüente tanto nas crianças com doença hepática com colestase (11/14; 78,6%) como nas sem colestase (7/11; 63,6%). Na doença hepática com colestase, observou-se menor (p < 0,05) absorção intestinal de ferro (90,6±42,1 µg/dl), em comparação com o grupo com anemia ferropriva (159,6±69,9 µg/dl). No entanto, o grupo com colestase apresentou resposta à ferroterapia oral. Os pacientes com doença hepática sem colestase apresentaram absorção intestinal de ferro semelhante à das crianças com anemia ferropriva. CONCLUSÃO: A doença hepática crônica com colestase associa-se com maior comprometimento nutricional. Apesar das crianças com colestase apresentarem evidência de má absorção intestinal de ferro, apresentaram resposta à ferroterapia oral, provavelmente, pela coexistência de deficiência de ferro.

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