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Jornal de Pediatria
Doença aguda das vias aéreas inferiores em menores de cinco anos: influência do ambiente doméstico e do tabagismo materno
Silvio O.m. Prietsch2  Gilberto B. Fischer1  Juraci A. Cesar1  Alisson R. Fabris1  Halid Mehanna1  Tissyanna H.p. Ferreira1  Leopoldo A. Scheifer1 
[1] ,Fundação Universidade Federal de Rio Grande Departamento Materno-Infantil
关键词: epidemiologia;    doença respiratória;    sibilância;    fatores de risco ambientais;    tabagismo passivo;    epidemiology;    respiratory illnesses;    wheeze;    environmental risk factors;    passive smoking;   
DOI  :  10.1590/S0021-75572002000500013
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Objetivos: estudar a prevalência de doença aguda das vias aéreas inferiores e a influência dos fatores relacionados às condições de moradia e do tabagismo materno. Dentre os fatores de risco reconhecidos, tabagismo, aglomeração e condições de moradia desfavoráveis têm papel fundamental na cadeia causal dessas doenças. Métodos: foi obtida uma amostra de 775 crianças de zero a 59 meses, da cidade do Rio Grande, RS, Brasil, através de estudo transversal, de base populacional. Entrevistadores treinados aplicaram questionário padronizado às mães ou responsáveis pelas crianças em seus domicílios, e coletaram informações sobre características maternas, condições de habitação, nível socioeconômico da família e tabagismo. Os fatores ambientais foram estudados individualmente, e através de um escore capaz de avaliar a intensidade das associações com doença respiratória. Foram realizadas análises bivariada, com o cálculo das razões de prevalência de cada um dos fatores de risco, e multivariada, através de regressão logística não condicional. Resultados: estiveram diretamente associados com doença respiratória: ambiente desfavorável (p<0,01), escolaridade materna menor que cinco anos (p=0,01), renda familiar menor que US$200 (p=0,04), aglomeração (p=0,02), tabagismo durante a gestação (p=0,03) e tabagismo materno atual (p=0,01). Idade materna igual ou superior a 30 anos foi identificada como um fator de proteção (p=0,05). Conclusão: esses resultados mostram que é necessário melhorar a distribuição da renda, melhorar os índices de escolaridade, melhorar as condições de moradia e combater o hábito de fumar, especialmente entre as mães. Os programas de controle das doenças respiratórias devem contemplar esses pontos críticos, que representam um importante risco para a saúde infantil.

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