Jornal de Pediatria | |
Anéis vasculares na infância: diagnóstico e tratamento | |
Luis R. Longo-santos2  João G. Maksoud-filho2  Uenis Tannuri1  Wagner C. Andrade2  Manoel E.p. Gonçalves2  Silvia R. Cardoso2  João G. Maksoud2  | |
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Hospital das Clínicas | |
关键词: Obstrução das vias respiratórias; estenose traqueal; bebê chiador; estenose esofágica; disfagia lusória; anomalia da aorta torácica; cirurgia da aorta torácica; Airway obstruction; tracheal stenosis; wheezing baby; esophageal stenosis; dysphagia lusoria; abnormalities of the thoracic aorta; surgery of the thoracic aorta; | |
DOI : 10.1590/S0021-75572002000300014 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Objetivo: apresentar a experiência do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do HCFMUSP no diagnóstico e tratamento de crianças com anomalias do arco aórtico e definir a importância dos exames complementares para o diagnóstico. Métodos: estudo retrospectivo de 22 crianças com diagnóstico de compressão traqueoesofágica por anel vascular tratadas no Instituto da Criança, no período de 1985 a 2000, investigando-se dados clínicos pré e pós-operatórios, exames complementares e evolução. Resultados: a anomalia vascular mais freqüente foi artéria inominada direita anômala (10 casos), seguido de duplo arco aórtico (7 casos) e arco aórtico à direita (5 casos). Os sintomas predominantes foram respiratórios (86%) e de início precoce (76% desde o período neonatal). Entretanto, o diagnóstico definitivo na maioria dos casos (60%) só foi estabelecido após 1 ano de vida. O exame mais importante para o diagnóstico foi o esofagograma. A correção de todas anomalias foi realizada por toracotomia póstero-lateral esquerda. Não ocorreram complicações cirúrgicas. A evolução foi pior nos casos operados mais tardiamente. Todas as crianças permaneceram sintomáticas por até 6 meses, apesar de significativa melhora no pós-operatório. Conclusão: o diagnóstico de anel vascular deve ser investigado nas crianças com sintomas respiratórios de início precoce e nas "chiadoras" de difícil controle. O diagnóstico pode ser realizado de forma simples através do esofagograma. Os demais exames de imagem acrescentam poucas informações e são dispensáveis na maioria dos casos. Os sintomas respiratórios podem persistir com menor intensidade por períodos variáveis no pós-operatório.
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CC BY-NC-ND
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