Ressonância magnética funcional na determinação da lateralização da área cerebral da linguagem

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

Murilo S. Meneses²  Samanta F. Blattes Rocha²  Marcelo R. Young Blood¹  Alcides Trentin Jr.¹  Paulo Roberto Benites Filho¹  Pedro André Kowacs²  Nelson De Andrade Oliveira²  Cristiane A. Simão²  Yumi Awamura¹  Maria L.a. Vítola¹ 

[1] ,Instituto de Neurologia de Curitiba

关键词: ressonância magnética funcional;    epilepsia;    linguagem;    teste de Wada;    fMRI;    epilepsy;    language;    Wada test;   

DOI  :  10.1590/S0004-282X2004000100011

来源: SciELO

【 摘 要 】

A ressonância magnética funcional (RMF) é uma nova técnica capaz de detectar pequenas alterações no fluxo sanguíneo e oxigenação de tecidos cerebrais em que ocorre ativação neuronal. O seu emprego na avaliação pré-cirúrgica de pacientes com epilepsia portadores de esclerose mesial temporal está atualmente em avaliação em alguns centros de neurologia. O principal objetivo é encontrar o melhor paradigma de ativação na avaliação das funções de linguagem e memória, visando a substituição do teste de Wada, largamente utilizado nos dias de hoje. Para formular um paradigma já adaptado ao nosso idioma, apresentamos a nossa experiência em uma tarefa comportamental de fluência verbal na determinação da lateralização da área cerebral da linguagem. Avaliaram-se os exames de RMF de uma clínica de imagem particular em Curitiba por período de aproximadamente dois anos. Dos 19 pacientes estudados, obteve-se sucesso no exame em 16 e, destes, todos apresentavam dominância hemisférica cerebral da linguagem à esquerda. Em um subgrupo com 5 pacientes foi possível comparar os resultados obtidos com a técnica de Wada e RMF, havendo concordância entre as técnicas. A partir deste estudo e de vários outros semelhantes na literatura, acreditamos que a RMF está progressivamente conquistando seu espaço na prática médica.

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