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Arquivos de Gastroenterologia
Pancreatite aguda experimental induzida pela L-arginina: avaliação histológica e bioquímica
Odery Ramos Jr.2  Olival Ronald Leitão2  João Carlos Domingues Repka2  Sérgio Gabriel Da Silva Barros1 
[1] ,Faculdade Evangélica do ParanáCuritiba PR
关键词: Pancreatite;    Doença aguda;    Arginina;    Ratos;    Pancreatitis;    Acute disease;    Arginine;    Rats;   
DOI  :  10.1590/S0004-28032005000100012
来源: SciELO
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【 摘 要 】

RACIONAL: Doses excessivas de aminoácidos básicos como a L-arginina têm a capacidade de lesar o pâncreas de ratos. OBJETIVO: Descrever e avaliar as características bioquímicas e histológicas da pancreatite aguda induzida pela L-arginina em ratos durante a instalação, desenvolvimento e reparação do processo inflamatório pancreático. MATERIAL E MÉTODOS: A amostra constituiu-se de 105 ratos machos, da linhagem Wistar. Aos ratos do grupo experimento (n = 70) administrou-se injeção intraperitonial de 500 mg/100 g de peso corporal de L-arginina. No grupo controle (n = 35) foi injetada solução salina isotônica. Analisaram-se 10 animais do grupo experimento e 5 do grupo controle em cada período de 6 h, 12 h, 24 h, 48 h, 72 h, 7 dias e 14 dias. Durante os tempos determinados coletou-se sangue para exames laboratoriais e o pâncreas para análise em microscopia óptica. RESULTADOS: Doze a 24 horas após a injeção de L-arginina os níveis séricos de amilase atingiram valores máximos, comparados àqueles dos ratos controle, decrescendo gradualmente, alcançou-os na 48ªhora sendo significativamente menor após 72 horas e 7 dias. A atividade enzimática retornou a níveis basais após 14 dias. Os valores de amilase estavam normais em todos os tempos avaliados nos animais do grupo controle. Na microscopia óptica, após injeção de L-arginina, observou-se arquitetura pancreática histologicamente preservada no período de 6 horas, evidenciando-se em 24 horas importante edema intersticial. Após 48 horas, a arquitetura acinar estava parcialmente destruída com necrose celular focal, atingindo sua máxima severidade ao ultrapassar 72 horas. No 7º dia a necrose tecidual e o edema haviam diminuído, iniciando-se a regeneração da arquitetura acinar. Observou-se a reconstrução estrutural pancreática após 14 dias. No grupo controle não se encontraram alterações histológicas pancreáticas. CONCLUSÃO: A pancreatite aguda experimental induzida pela L-arginina induz a necrose pancreática, apresentando evolução auto-limitada com regeneração do pâncreas em 2 semanas.

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