期刊论文详细信息
Arquivos de Gastroenterologia
Leucograma, proteína C reativa, alfa-1 glicoproteína ácida e velocidade de hemossedimentação na apendicite aguda
Bruno Ramalho De Carvalho2  Augusto Diogo-filho1  Cleiton Fernandes2  Cristiane Borges Barra2 
[1] ,Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Medicina
关键词: Apendicite;    Abdome agudo;    Dor abdominal;    Proteínas de fase aguda;    Proteína C;    Appendicitis;    Abdomen;    acute;    Abdominal pain;    Acute-phase proteins;    Protein C;   
DOI  :  10.1590/S0004-28032003000100006
来源: SciELO
PDF
【 摘 要 】

RACIONAL: O diagnóstico da apendicite aguda é clínico, mas alguns indivíduos podem apresentar sinais e sintomas pouco característicos. As dificuldades diagnósticas ainda conduzem os cirurgiões à realização de laparotomias desnecessárias, que atingem índices de 15% a 40%. Os exames laboratoriais, assim, podem se tornar complementos úteis no diagnóstico da apendicite aguda. O leucograma parece ser o de maior valor, mas a dosagem das proteínas de fase aguda, em especial da proteína C reativa, é objeto de vários estudos. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo longitudinal prospectivo, envolvendo 63 pacientes submetidos a apendicectomia por suspeita de apendicite aguda no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, MG, de cujas amostras de sangue foram feitas dosagens das proteínas de fase aguda e leucograma. RESULTADOS: Foram 44 pacientes do sexo masculino e a faixa etária predominante entre 11 e 30 anos. A apendicite aguda foi mais freqüente no sexo masculino (69,8%) e na faixa etária entre 11 e 30 anos. O tipo flegmonoso foi mais freqüente (52,4%). O leucograma mostrou-se aumentado em 74,6% dos casos e a elevação da proteína C reativa foi observada em 88,9%. As dosagens de alfa-1 glicoproteína ácida e velocidade de hemossedimentação foram predominantemente normais. A proteína C reativa esteve aumentada em mais de 80% dos casos em todas as idades. O leucograma e a proteína C reativa alteraram-se em 80% dos pacientes com até 24 horas do início dos sintomas. Com tempo de evolução dos sintomas superior a 24 horas, o leucograma mostrou-se alterado em 69,7% dos casos e a proteína C reativa, em 97%. Sensibilidade e especificidade do leucograma foram de 88,7% e 20%. Para a proteína C reativa, foram de 88,9% e 10%, respectivamente. A dosagem da proteína C reativa apresentou maior sensibilidade (96,9%) para os casos de evolução com mais de 24 horas, sem qualquer especificidade, entretanto, alfa-1 glicoproteína ácida e velocidade de hemossedimentação mostraram-se pouco sensíveis e específicos. CONCLUSÕES: O leucograma e a proteína C reativa apresentam-se alterados de forma significativa nos casos de apendicite aguda, independentemente do sexo ou da faixa etária. O leucograma e, principalmente, a proteína C reativa devem ser exames considerados em indivíduos com tempo de evolução sintomática superior a 24 horas. Valores aumentados, entretanto, devem ser somados e não substituir a avaliação clínica do médico examinador. Dosagens de velocidade de hemossedimentação e da alfa-1 glicoproteína ácida não trazem auxílio ao diagnóstico da apendicite aguda.

【 授权许可】

CC BY-NC   
 All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License

【 预 览 】
附件列表
Files Size Format View
RO202103040003968ZK.pdf 38KB PDF download
  文献评价指标  
  下载次数:0次 浏览次数:2次