Arquivos Brasileiros de Oftalmologia | |
Dificuldade visual em escolares: conhecimentos e ações de professores do ensino fundamental que atuam com alunos que apresentam visão subnormal | |
Maria Elisabete R. Freire Gasparetto1  Edméa Rita Temporini2  Keila Miriam Monteiro De Carvalho2  Newton Kara-josé2  | |
[1] ,Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação ‘Prof. Dr. Gabriel Porto’ | |
关键词: Baixa visão; Transtornos da visão; Saúde escolar; Saúde ocular; Conhecimentos atitude e prática; Educação em saúde; Estudantes; Acuidade visual; Serviços de saúde escolar; Vision; low; Vision disorders; School health; Eye health; Knowledge attitudes and practice; Health education; Students; Visual acuity; School health services; | |
DOI : 10.1590/S0004-27492004000100011 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVOS: 1) Verificar os conhecimentos e ações desenvolvidas por professores do ensino fundamental, que atuam com alunos que apresentam visão subnormal, em relação aos sinais e sintomas indicativos de dificuldades visuais dos alunos; 2) Obter informações indispensáveis ao planejamento de ações preventivas direcionadas à saúde ocular na escola. MÉTODOS: Realizou-se levantamento entre professores do ensino fundamental de escolas públicas do município de Campinas/SP, que atuavam com alunos que apresentavam visão subnormal, no ano letivo de 1999. Foram incluídas 23 escolas onde se localizava essa população. Foi utilizado questionário auto-aplicável como instrumento de coleta de dados. RESULTADOS: De 84 professores, 68 (81%) responderam ao questionário. A média de tempo de experiência profissional de magistério era de 20,8 anos. A maioria (92,6%) não relatou formação na área da deficiência visual. Em relação ao conhecimento sobre os sinais e sintomas indicativos de dificuldade visual, a maioria indicou a dificuldade para ler na lousa (94,1%), seguida da cefaléia (89,7%) e a aproximação exagerada dos objetos aos olhos (88,2%). Desses professores, 55,9% identificaram alunos que apresentavam dificuldades visuais. Entre os que declararam ter identificado esses alunos, 84,2% proveram orientações ao escolar e 63,2% aos familiares para encaminhamento do problema. Somente 26,3% orientaram o aluno a procurar o oftalmologista. CONCLUSÃO: Os professores apresentaram conhecimento insuficiente quanto à saúde ocular e, portanto, as ações desenvolvidas não foram completas e abrangentes. Sugere-se a implantação de um programa de saúde ocular em todo o sistema público de ensino, visando desenvolver ações de prevenção da incapacidade visual, promoção e recuperação da saúde ocular.
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