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Jornal Vascular Brasileiro
Endarterectomia carotídea sob bloqueio loco-regional
Ana Terezinha Guillaumon2  Nara Gelle Oliveira2  Lucas Marcelo Dias Freire2  Luis Baldini Neto2  Aline Meira Martins2  Eduardo Faccini Rocha1 
[1] ,Universidade Estadual de Campinas Hospital das Clínicas Faculdade de Ciências Médicas
关键词: endarterectomia das carótidas;    anestesia local;    doença cerebrovascular;    carotid endarterectomy;    local anesthesia;    cerebrovascular disease;   
DOI  :  10.1590/S1677-54492005000300006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Os autores objetivam descrever os resultados nas cirurgias de endarterectomia carotídea, utilizando-se anestesia loco-regional, emprego seletivo de shunt e proteção farmacológica intra-operatória. MÉTODO: Foram estudados doentes submetidos à endarterectomia carotídea sob bloqueio loco-regional, no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no período de março de 1996 a maio de 2004. Este estudo é composto de 119 endarterectomias (108 doentes), sendo 69 doentes (63,8%) do sexo masculino e 39 (36,2%) do sexo feminino. A idade média foi de 63 anos, variando entre 43 e 83 anos. A indicação da operação foi estenose sintomática em 60 doentes (55,5%) e assintomática em 48 (44,5%). Foi realizada avaliação, por imagem, pelo eco-Doppler colorido e arteriografia. RESULTADOS: Foram excluídos do trabalho cinco doentes nos quais foi necessária a conversão para a anestesia geral por intolerância à colocação do clampe carotídeo. Dos 103 doentes submetidos a 114 endarterectomias, utilizamos um shunt em quatro cirurgias (3,5%), em função da intolerância do paciente à colocação do clampe carotídeo durante o ato cirúrgico. Utilizou-se remendo em 19 (16,6%) cirurgias. A mortalidade no período pós-operatório imediato ocorreu em três doentes (2,6%), todos em decorrência de acidente vascular cerebral. Um doente (0,87%) apresentou acidente vascular isquêmico menor, e um (0,87%) doente apresentou síndrome de hiperperfusão, que evoluiu com acidente vascular cerebral hemorrágico. Esse doente foi submetido à drenagem do hematoma cerebral, com recuperação total do déficit neurológico. No pós-operatório tardio, houve reestenose ou oclusão em quatro doentes (5,3%). CONCLUSÃO: A endarterectomia carotídea pode ser realizada com segurança no doente em vigília, utilizando-se o shunt seletivamente, com a utilização de fármaco-proteção cerebral. O bom resultado obtido e a baixa morbimortalidade trazem um diferencial no tratamento da doença carotídea.

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