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Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
Importância clínica e laboratorial do volume plaquetário médio
Mariela Granero Farias1  Suzane Dal Bó1 
[1] ,Hospital de Clínicas de Porto Alegre Serviço de Patologia Clínica Unidade de Hematologia
关键词: Plaquetas;    Volume plaquetário médio;    Impedância;    Densidade ótica;    Platelets;    Mean platelet volume;    Impedance;    Optical density;   
DOI  :  10.1590/S1676-24442010000400003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Os índices plaquetários fornecidos pelos analisadores hematológicos são provavelmente os parâmetros mais ignorados pela maioria dos laboratórios clínicos, em virtude da dificuldade de sua padronização. Desses índices, o volume plaquetário médio (VPM) vem merecendo destaque por sua grande utilidade, não só em casos de trombose e hemostasia, mas também em uma série de patologias, como diabetes, doenças da tireoide, doenças vasculares, entre outras. O VPM é um parâmetro plaquetário fornecido no hemograma que não gera custos adicionais para o laboratório. Junto com a contagem de plaquetas, ele é um sensível indicador de desordens plaquetárias in vivo, mas pode ser tecnicamente difícil de analisá-lo in vitro por causa dos interferentes pré-analíticos, como tempo de armazenamento da amostra e artefatos gerados pelos anticoagulantes. Neste artigo descrevemos as principais metodologias e seus interferentes na determinação da contagem plaquetária e do VPM, destacando a importância do laboratório de análises clínicas em validar esse parâmetro, proporcionando sua utilização no diagnóstico de desordens hematológicas e de outras patologias.

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