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Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
Carcinoma adenoescamoso do colo uterino mimetizando carcinoma adenóide basal: relato de um caso e revisão da literatura
Álvaro Piazzeta Pinto2  Luiz Roberto Maia1 
[1] ,Universidade Federal do Paraná Departamento de Patologia Setor de Ciências da Saúde
关键词: Carcinoma adenoescamoso;    Carcinoma adenóide basal;    Variantes de adenocarcinoma cervical;    Lesão intra-epitelial escamosa de alto grau;    Adenosquamous carcinoma;    Adenoid basal carcinoma;    High-grade squamous intraepithelial lesion;    Histological variants of cervical adenocarcinoma;   
DOI  :  10.1590/S1676-24442007000100009
来源: SciELO
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【 摘 要 】

O carcinoma adenoescamoso do colo uterino é definido como um tumor que contém uma mistura de células malignas com diferenciação escamosa e glandular. A literatura salienta a importância de se fazer esse diagnóstico, uma vez que, quando os componentes não são bem diferenciados ou não se encontram evidentes na amostra analisada, esse tumor pode ser erroneamente interpretado como carcinoma escamoso ou adenocarcinoma. O presente trabalho descreve a apresentação pouco comum de um carcinoma adenoescamoso. Após sucessivos diagnósticos citológicos não concordantes e complicados por uma história de sangramento uterino anormal ocasionado por endometriose cervical, a paciente de 47 anos foi submetida a histerectomia total, obtendo diagnóstico definitivo. Esse particular tumor aqui relatado foi diagnosticado como carcinoma adenoescamoso, mas em muitos aspectos apresentou-se semelhante ao carcinoma adenóide basal. Elementos característicos do carcinoma adenóide basal, como presença de lesão intra-epitelial escamosa na superfície, diferenciação escamosa e glandular no centro dos blocos neoplásicos e células basalóides na profundidade da lesão, foram observados em nosso caso. Em contrapartida, os seguintes elementos normalmente não observados no carcinoma adenóide basal estavam presentes: atipias e figuras de mitose nas células indiferenciadas da profundidade do tumor e lesão intra-epitelial escamomucinosa (SMILE) na superfície. Fatores epidemiológicos e clínicos, como idade (47), raça (branca) e forma de apresentação clínica (massa visível na inspeção cervical), também colaboraram para afastar esse diagnóstico diferencial. Outros diagnósticos diferenciais do carcinoma adenoescamoso do colo uterino incluem o carcinoma puramente escamoso ou glandular, o tumor de colisão e o adenocarcinoma de endométrio com diferenciação escamosa invadindo o colo uterino.

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