Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial | |
Avaliação da qualidade dos discos com antimicrobianos para testes de disco-difusão disponíveis comercialmente no Brasil | |
Lilian M. Sejas2  Suzane Silbert2  Adriana O. Reis2  Hélio S. Sader1  | |
[1] ,Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina | |
关键词: Disco-difusão; Teste de suscetibilidade a antimicrobianos; Discos de suscetibilidade; Controle de qualidade; Cepas ATCC; Disk-diffusion; Antimicrobial susceptibility test; Susceptibility disks; Quality control; ATCC strains; | |
DOI : 10.1590/S1676-24442003000100006 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Introdução: O teste de suscetibilidade a antimicrobianos representa um dos testes de maior importância clínica realizados pelo laboratório de microbiologia. Devido ao grande número de antimicrobianos e à complexidade dos mecanismos de resistência desenvolvidos pelas bactérias, fica muito difícil hoje a detecção de problemas nos testes de suscetibilidade pela simples avaliação dos resultados obtidos. Sendo assim, é extremamente importante que haja uma avaliação constante da qualidade destes testes. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade dos discos de antimicrobianos comercializados no Brasil. Material e métodos: Foram avaliados discos de 18 antimicrobianos obtidos de cinco diferentes fontes comerciais, os quais foram testados frente a quatro cepas bacterianas oriundas da ATCC, pelo método de difusão em ágar, seguindo as recomendações do National Committee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS). Cada teste foi repetido 20 vezes. Resultados: Nenhuma das marcas apresentou desempenho satisfatório para o uso na rotina de um laboratório de microbiologia. O melhor desempenho foi apresentado pela marca Cecon®, com 89,6% de concordância. A marca Sensifar® apresentou taxa de concordância geral semelhante (90,8%). A marca com o pior desempenho foi a Pimenta Abreu®, com apenas 58,6% de concordância. Conclusão: Os resultados do presente estudo indicam que os discos de antimicrobianos comercializados no Brasil são de baixa qualidade, possivelmente refletindo a falta de controle de qualidade na produção e/ou estocagem dos produtos antes da sua distribuição. Esses dados chamam a atenção para a necessidade de implantação de sistemas efetivos de fiscalização da comercialização desses produtos e de programas criteriosos de controle de qualidade por parte dos laboratórios que os utilizam.
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