Revista Brasileira de Medicina do Esporte | |
Prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis: impacto de 16 semanas de treinamento futebolístico em índices do estado nutricional e da aptidão física de praticantes de futebol society | |
Luciano Meireles De Pontes2  Maria Do Socorro Cirilo De Sousa1  Roberto Teixeira De Lima1  Roberto Dimas Campos1  Enéas Ricardo De Moraes Gomes1  Geraldo Luís Dos Santos2  João Agnaldo Do Nascimento1  | |
[1] ,Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências da Nutrição | |
关键词: Epidemiologia; Composição corporal; Exercício físico; Epidemiology; Body composition; Physical exercise; Epidemiología; Composición corporal; Ejercicio físico; | |
DOI : 10.1590/S1517-86922006000400009 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
O objetivo do estudo foi identificar a prevalência de fatores de risco (FR) para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) em praticantes de futebol society e o impacto de 16 semanas de treinamento futebolístico em índices do estado nutricional e da aptidão física. MÉTODOS: Amostra: 45 indivíduos (38,6 ± 7,4 anos), divididos em dois grupos: Experimental (G1 = 22) e Controle (G2 = 23). O G1 submeteu-se a um programa de treinamento de três sessões semanais em dias alternados com duração de 90 minutos (min). O G2 participou, uma vez por semana, de jogo de futebol, com duração de 90 min. As variáveis de investigação contemplaram FR para DCNT, indicadores antropométricos, análises bioquímicas e da aptidão física. A análise dos dados contou com estatística descritiva e inferencial mediante o SPSS 13.0. RESULTADOS: As maiores prevalências de FR apontaram para o sobrepeso (65,0%), história familiar de câncer (57,5%) e cardiopatias (55,0%) e hipertrigliceridemia (32,5%). O G1 apresentou diminuição na massa corporal (p = 0,007), circunferência abdominal (p = 0,010), índice de massa corpórea (p = 0,007) e percentual de gordura (p = 0,004), fato não observado no G2. Em ambos os grupos, as análises do colesterol total, triglicerídeos e glicose em jejum, não mostraram diminuição significativa durante o período investigado (p > 0,05). O G1 obteve melhores índices de consumo máximo de oxigênio (p = 0,011), resistência muscular (p = 0,000) e flexibilidade (p = 0,000), o que não ocorreu no G2. CONCLUSÃO: Os futebolistas apresentaram alta prevalência de FR para DCNT. Em termos gerais, o G1 obteve mudanças satisfatórias no estado nutricional e na aptidão física durante o período de 16 semanas, condição não identificada no G2.
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