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Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Efeitos da suplementação aguda de aspartato de arginina na fadiga muscular em voluntários treinados
Ricardo Pombo Sales2  Carlos Eduardo César Miné2  Andréia Dellú Franco2  Érika Lima Rodrigues2  Renato De Souza E Silva1  José Carlos Cogo1  Rodrigo A.b. Lopes-martins2  Rodrigo Lazo Osorio2  Wellington Ribeiro2 
[1] ,IUniversidade do Vale do Paraíba IP&D Laboratório de Fisiologia e FarmacodinâmicaCampos São Paulo,Brasil
关键词: Lactato;    Aminoácido;    Exaustão;    Lactate;    Aminoacid;    Exhaustion;    Lactato;    Aminoácido;    Agotamiento;   
DOI  :  10.1590/S1517-86922005000600008
来源: SciELO
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【 摘 要 】

A atividade física influi em mecanismos específicos responsáveis pela redução da produção de força e conseqüentemente à fadiga. A preocupação em melhorar o desempenho físico tem sido propostos; observamos que estudos dão atenção para reduzir acúmulos dos metabólitos que diminuem a fadiga durante o exercício físico intenso, usando aminoácidos conhecidos por induzir mudanças metabólicas, entre eles a arginina. O presente estudo teve como objetivo estudar o efeito da suplementação aguda de aspartato de arginina em indivíduos sadios treinados submetidos a um protocolo de exaustão em um cicloergômetro. Foram utilizados 12 indivíduos treinados do sexo masculino, idade de 22,6 ± 3,5 anos. Realizaram três testes 90 minutos após a administração em dose única do aspartato de arginina ou solução placebo, em um cicloergômetro, em que incrementos de cargas foram adicionados até a exaustão. Amostras sanguíneas foram obtidas para análises bioquímicas como: creatinina, uréia, glicose e lactato. Diferenças estatísticas não foram encontradas ao comparar os valores de Freqüência Cardíaca Máxima, Tempo Máximo e Carga Máxima e também ao comparar os resultados anteriores e posteriores ao teste para uréia, creatinina e glicose. As concentrações de lactato (mmol/l) apresentaram diferença estatística ao comparar os valores pré-teste (Controle: 2,2 ± 0,14; Arginina: 2,43 ± 0,23; Placebo: 2,26 ± 0,11) com valores pós-teste (Controle 10,35 ± 0,57; Arginina: 12,07 ± 0,88; Placebo: 12,2 ± 0,96), p < 0,001. Os principais resultados deste estudo indicam que a administração aguda de aspartato de arginina não se mostrou efetiva em aumentar a tolerância à fadiga dos indivíduos avaliados e tratados no protocolo de teste incremental até a exaustão. Assim, podemos concluir que a dose utilizada não foi capaz de aumentar a tolerância à fadiga muscular.

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