Revista Brasileira de Medicina do Esporte | |
Respostas da freqüência cardíaca de pico em testes máximos de campo e laboratório | |
Alexandre Lima Dos Santos2  Sidney Cavalcante Silva1  Paulo De Tarso Veras Farinatti2  Walace David Monteiro1  | |
[1] ,Universidade do Estado do Rio de Janeiro | |
关键词: Treinamento aeróbio; Intensidade do esforço; Corrida; Avaliação funcional; Aerobic training; Effort intensity; Running; Measurement and evaluation; Entrenamiento aeróbico; Intensidad del esfuerzo; Carrera; Evaluación funcional; | |
DOI : 10.1590/S1517-86922005000300005 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
FUNDAMENTOS E OBJETIVO: A freqüência cardíaca de pico (FCpico) obtida em testes máximos de laboratório é utilizada para a prescrição da intensidade do exercício aeróbio em situações de campo. Contudo, valores de FCpico podem diferir em situações de campo e laboratório, influenciando na determinação da intensidade relativa do esforço. O objetivo do estudo foi verificar as respostas de FCpico em testes máximos de campo e laboratório, analisando suas influências na prescrição do exercício. MÉTODOS: Foram avaliados 25 homens fisicamente ativos, com idade entre 20 e 51 anos (28,9 ± 8,5 anos). Os indivíduos realizaram testes de 2.400 metros em pista oficial de atletismo e protocolos máximos de rampa em laboratório. Todos os testes foram feitos em um intervalo de duas semanas, com ordem alternada para cada indivíduo. Antes de cada teste eram aferidas a umidade do ar e a temperatura ambiente. Nas 48 horas precedentes, os indivíduos eram instruídos a não realizar atividades físicas. Possíveis diferenças nas respostas de FCpico, e condições ambientais (temperatura e umidade relativa do ar) em campo e laboratório, foram testadas pelo teste t de Student emparelhado e simples, respectivamente (p < 0,05). RESULTADOS: Os valores de FCpico foram significativamente maiores no teste de campo, as diferenças podendo chegar a 10 batimentos em alguns casos. Essas diferenças podem ser parcialmente explicadas pelo fato de a temperatura e umidade do ar terem sido maiores no campo. CONCLUSÃO: Conclui-se que testes de campo tendem a provocar maior FCpico que protocolos de laboratório, parecendo ser mais indicados para determinar a intensidade relativa do esforço aeróbio no treinamento físico.
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