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Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
Fragmento 1+2 da protrombina em indivíduos submetidos à angiografia coronariana
Luciana M. Lima2  Marinez O. Sousa2  Ana P. Fernandes2  Andréia A. Loures-vale1  Cirilo P. Fonseca Neto1  José C. F. Garcia1  Jamil A. Saad1  Maria G. Carvalho2 
[1] ,Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Farmácia Belo Horizonte MG ,Brasil
关键词: Trombina;    fragmento 1+2 da protrombina;    ateromatose;    doença arterial coronariana;    Thrombin;    prothrombin fragment 1+2;    atheromatosis;    coronary artery disease;   
DOI  :  10.1590/S1516-84842005000300010
来源: SciELO
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【 摘 要 】

A trombina exerce um papel fundamental na conversão do fibrinogênio em fibrina, no processo de coagulação. O fator X ativado transforma a protrombina em trombina e fragmento 1+2 da protrombina (F1+2). Os níveis plasmáticos de F1+2 refletem a geração de trombina e podem ser usados como um marcador de hipercoagulabilidade in vivo, já que a trombina é uma substância instável e facilmente degradada, que não pode ser medida diretamente no plasma. O presente estudo teve como objetivo determinar os níveis plasmáticos do F1+2 de um grupo de indivíduos submetidos à angiografia coronariana, buscando estabelecer a possível correlação entre este parâmetro e a gravidade da doença arterial coronariana (DAC). Os níveis plasmáticos do F1+2 foram determinados em amostras de sangue de 17 indivíduos com ausência de ateromatose nas coronárias (controles), 12 indivíduos apresentando ateromatose leve/moderada e 28 indivíduos apresentando ateromatose grave, utilizando-se o conjunto diagnóstico Enzignost F1+2 (Behring® Diagnostics GmbH, Marburg, Germany). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos três grupos para o parâmetro avaliado. Portanto, as médias obtidas nos três grupos para os níveis plasmáticos de F1+2 não sinalizam para a existência de um estado de hipercoagulabilidade na população estudada. Entretanto, 73,7% dos indivíduos faziam uso regular de ácido acetilsalicílico, o que pode ter influenciado nos resultados de F1+2, uma vez que este medicamento promove a inibição da enzima ciclooxigenase, diminuindo a liberação de tromboxane A2 e a agregação plaquetária. Portanto, presume-se que a redução da ativação plaquetária poderia estar contribuindo para uma menor formação de trombina e, conseqüentemente, diminuindo o potencial de hipercoagulabilidade.

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