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Revista Brasileira de Psiquiatria
Ataques de pânico provocados pelo dióxido de carbono: estudo clínico-fenomenológico
Alexandre M Valença2  Antonio Egidio Nardi2  Isabella Nascimento2  Marco André Mezassalma2  Fabiana L Lopes2  Walter A Zin1 
[1] ,Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Psiquiatria Laboratório de Pânico e Respiração RJ ,Brasil
关键词: Ansiedade;    Transtorno de pânico;    Ataque de pânico;    Dióxido de carbono;    Anxiety;    Panic disorder;    Panic attacks;    Carbon dioxide;   
DOI  :  10.1590/S1516-44462001000100005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: Verificar a sensibilidade de pacientes com transtorno de pânico (TP) ao teste de indução de ataques de pânico com dióxido de carbono (CO2) a 35% e analisar a intensidade, a duração e a sintomatologia dos ataques de pânico produzidos por esse agente em laboratório, comparando-os com os ataques de pânico espontâneos nesses pacientes. MÉTODOS: Foram selecionados 31 pacientes com TP com ou sem agorafobia (DSM-IV). Após uma semana sem medicação, os pacientes realizavam duas inalações de capacidade vital: uma de mistura carbogênica (CO2 35% e O2 65%) e outra de ar atmosférico comprimido ("placebo"), ordenadas ao acaso e separadas por um intervalo de 20 minutos. Essas inalações eram repetidas após duas semanas. Nesse período, os pacientes não recebiam nenhuma medicação psicotrópica. RESULTADOS: Dos pacientes, 22 (71,0%) apresentaram ataque de pânico em pelo menos um dos testes com CO2. Os sintomas relatados por eles com maior freqüência foram: dificuldade de respirar (n=20, 91,0%), sensação de sufocação/asfixia (n=18, 81,8%), tontura (n=18, 81,8%), estremecimento (n=14, 63,6%), palpitações (n=13, 59,0%) e medo de enlouquecer (n=12, 54,5%). Desse grupo, 11 pacientes (50,0%) consideraram os ataques de pânico experimentados no laboratório mais intensos, comparados aos ataques de pânico espontâneos, quatro (18,2%) consideraram haver a mesma intensidade entre os dois, e sete (31,8%) consideraram o ataque de pânico no laboratório mais leve. CONCLUSÃO: Pacientes com TP têm elevada sensibilidade ao CO2. A inalação de mistura gasosa com 35% de CO2 produz sintomas semelhantes aos ataques de pânico espontâneos, em pacientes com TP. Esse teste pode ser considerado um bom modelo laboratorial para o TP.

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