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Revista Brasileira de Psiquiatria
Associação entre depressão na perimenopausa e níveis séricos de estradiol e hormônio folículo-estimulante
Cláudio N Soares2  Osvaldo P Almeida1 
[1] ,Harvard Medical School Massachusetts General Hospital Center for Women's Mental HealthBoston,USA
关键词: Climatério;    Perimenopausa;    Depressão;    Estrógenos;    Diagnóstico;    Tratamento;    MADRS;    Estrogen;    Hormone replacement therapy;    Estrogen replacement therapy;    Depression;    Depressive disorder;    Women;    Perimenopause;    Climacteric;    Treatment;    MADRS;    FSH;    Estradiol;   
DOI  :  10.1590/S1516-44462000000100005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: A perimenopausa é freqüentemente associada ao surgimento de alterações físicas e emocionais. Estudos prévios indicam uma associação entre variações dos hormônios folículo-estimulante (FSH), luteinizante (LH) bem como de estrógenos e o surgimento de transtornos do humor, particularmente depressão. Este estudo investigou a correlação entre mudanças nos níveis de estradiol (E2) e FSH e a sintomatologia depressiva em mulheres na perimenopausa. MÉTODOS: Cinqüenta mulheres foram recrutadas nos atendimentos de uma clínica de menopausa e de um serviço psiquiátrico para realização de ensaio clínico com uso de 17 b-estradiol ou placebo. Selecionaram-se mulheres em perimenopausa (idade entre 40 e 55 anos, presença de alterações vasomotoras, irregularidade menstrual nos últimos 6 meses e/ou amenorréia há no máximo 12 meses, níveis de FSH>20 UI/L) e com diagnóstico de transtorno depressivo pelo DSM-IV (transtorno depressivo maior, transtorno distímico ou transtorno depressivo sem outra especificação). Dosagens séricas iniciais e finais (semana 12) de FSH e E2, bem como avaliações da sintomatologia depressiva (escores da MADRS) foram analisadas e suas correlações investigadas. RESULTADOS: As pacientes apresentaram mudanças (p<0,05) entre os níveis séricos de FSH e E2 colhidos pré e pós-intervenção (placebo ou 17 b-estradiol). Observou-se, também, mudança significativa na sintomatologia depressiva (p<0,05). Houve correlação significativa entre as mudanças na sintomatologia depressiva e as mudanças nos níveis de E2 (r de Pearson=0,436, p=0,003) e de FSH (r= 0,554, p<0,001), independentemente do tipo de tratamento empregado. CONCLUSÕES: Embora limitado pelo tamanho da amostra e a subpopulação estudada, este estudo preliminar identificou uma correlação significativa entre sintomatologia depressiva e níveis séricos de FSH e E2. Seguimentos populacionais prospectivos poderão esclarecer o papel da variabilidade hormonal no surgimento/exacerbação dos transtornos depressivos na perimenopausa.

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