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Revista Brasileira de Zootecnia
Composição química e degradabilidade in situ da ração em ovinos em área de caatinga no sertão de Pernambuco
Gladston Rafael De Arruda Santos2  Ângela Maria Vieira Batista1  Adriana Guim1  Mércia Virginia Ferreira Dos Santos1  Daniele Silva De Matos1  Kleber Régis Santoro1 
[1] ,IPA
关键词: degradabilidade;    FDN;    forrageiras nativas;    matéria seca;    PB;    crude protein;    degradability;    dry matter;    native forage;    neutral detergent fiber;   
DOI  :  10.1590/S1516-35982009000200023
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Objetivou-se avaliar o efeito do tipo de fístula e da hora de coleta sobre a composição química e a degradabilidade in situ da ração em ovinos criados na caatinga. Foram utilizados dez ovinos mestiços de Santa Inês (cinco com cânula no rúmen e cinco com cânula no esôfago) recebendo água e mistura mineral ad libitum. Os percentuais de matéria seca (MS) variaram de 11,99 a 25,28%, matéria mineral (MM), 10,92 a 14,44%, proteína bruta (PB), 10,64 a 17,19%, extrato etéreo (EE), 2,95 a 4,77%, fibra em detergente neutro (FDN), 54,83 a 63,14%, fibra em detergente ácido (FDA), 39,40 a 46,62%, proteína insolúvel em detergente neutro (PIDN), 49,74 a 57,95%, proteína insolúvel em detergente ácido (PIDA), 28,52 a 39,15%, carboidratos totais (CT), 65,40 a 72,73%, carboidratos não-fibrosos (CNF), 5,47 a 12,86%, fenóis totais (FT), 0,37 a 0,52%, taninos totais (TT), 0,16 a 0,28% e taninos condensados (TC), 1,28 a 6,24%, respectivamente. A degradabilidade potencial variou de 48,25 a 64,63% para MS; 36,43 a 54,34% para FDN; e de 62,13 a 77,24% para proteína; a fração B, de 35,77 a 47,78% para MS; 33,28 a 50,38% para FDN; e 35,44 a 56,09% para proteína; a fração C, de 4,60 a 13,40% para MS; 3,84 a 8,42% para FDN; e 5,37 a 14,36% para proteína; a fração A, 9,74 a 18,13% para MS; 2,16 a 4,41% para FDN; e 20,21 a 31,49% para proteína; a degradabilidade efetiva para a taxa de passagem de 2%/hora, de 43,28 a 55,71 para MS; 29,21 a 36,54 para FDN; 55,84 a 67,49 para proteína; e a degradabilidade efetiva para a taxa de passagem de 5%/hora, de 37,60 a 47,27 para MS; 23,02 a 33,33 para FDN; e 45,74 a 59,99 para proteína. A composição química e a degradabilidade in situ da ração em ovinos foi influenciada pelo mês de avaliação. A dieta apresentou baixa digestibilidade in situ da MS, FDN e PB. A fistula ruminal, em comparação à fistula de esôfago, permitiu melhor avaliação da dieta, em virtude da recuperação total da extrusa.

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