Revista Brasileira de Zootecnia | |
Consumos e digestibilidades totais e parciais de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo em novilhos submetidos a três níveis de ingestão e duas metodologias de coleta de digestas abomasal e omasal | |
Maria Ignez Leão1  Sebastião De Campos Valadares Filho1  Luciana Navajas Rennó2  Lúcio Carlos Gonçalves2  Paulo Roberto Cecon1  José Augusto Gomes Azevedo2  Rilene Ferreira Diniz Valadares2  | |
[1] ,UFV DZO | |
关键词: novilhos; consumo; digestibilidade; coleta digesta omasal; coleta digesta abomasal; steers; ingestion; digestibility; omasal digesta collection; abomasal digesta collection; | |
DOI : 10.1590/S1516-35982004000600028 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Seis novilhos castrados, fistulados no rúmen e abomaso foram distribuídos em dois quadrados latinos 3x3 (três animais, três níveis de oferta - 1,5; 2,0 e 2,5% PV e três períodos) para comparar as técnicas de coleta de digestas abomasal e omasal, para determinação do fluxo de nutrientes, e avaliar o efeito dos três níveis de oferta sobre os consumos e as digestibilidades aparentes totais e parciais de MS, MO, PB e EE. Os fluxos de digesta e a excreção fecal foram estimados com óxido crômico. Os consumos de MS, MO, PB, EE e NDT apresentaram comportamento linear crescente, em função dos níveis de ingestão. O coeficiente de digestibilidade aparente total da MS diminuiu linearmente com o aumento da ingestão. A digestibilidade aparente da MS no rúmen não diferiu entre os tratamentos, apresentando média de 73,2% para as equações conjuntas. A digestibilidade total da MO apresentou comportamento linear decrescente, em função dos níveis de ingestão, e as digestibilidades ruminal e intestinal total não foram afetadas pelos tratamentos, com médias de 81,6 e 18,4%, respectivamente, para as equações conjuntas. O teste de identidade de modelos indicou diferenças entre as digestibilidades totais da PB obtidas nas diferentes metodologias. Quando se compararam as digestões no rúmen e nos intestinos, não se constatou diferença entre as metodologias. A digestibilidade total do EE não foi influenciada pelos tratamentos e apresentou valor médio de 76,3%. As digestibilidades ruminal e intestinal total do EE apresentaram comportamento linear crescente e decrescente, respectivamente, em função dos níveis de ingestão. A coleta de digesta omasal, via fístula ruminal, pode ser usada para substituir a coleta de digesta abomasal, não sendo necessária, portanto, a fistulação no abomaso, tornando o estudo dos locais de digestão um processo menos invasivo. O teor de NDT diminui com o aumento do nível de oferta de alimento.
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