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Revista Brasileira de Zootecnia
Composição Física da Carcaça, Qualidade da Carne e Conteúdo de Colesterol no Músculo Longissimus dorsi de Novilhos Red Angus Superprecoces, Terminados em Confinamento e Abatidos com Diferentes Pesos
Eduardo Castro Da Costa1  João Restle2  Ivan Luiz Brondani1  Juliano Perottoni1  Cristian Faturi1  Luis Fernando Glasenapp De Menezes1 
[1] ,Departamento de Zootecnia UFSM CNPqSanta Maria RS
关键词: Bos taurus;    gordura;    maciez da carne;    marmoreio;    músculo;    Bos taurus;    fat;    marbling;    meat tenderness;    muscle;   
DOI  :  10.1590/S1516-35982002000200017
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Foram avaliados a composição física da carcaça, a qualidade da carne e o conteúdo de colesterol no músculo Longissimus dorsi de 24 novilhos Red Angus, terminados em confinamento com diferentes pesos. Os novilhos tinham, em média, 189 kg e oito meses de idade ao início do período de terminação, que foi de 114, 144, 173 e 213 dias, para os respectivos pesos de abate (PA) de 340, 373, 400,6 e 433,6 kg . A composição da carcaça foi alterada pelo peso de abate. A percentagem de osso variou de maneira quadrática (%osso= 92,81 -- 0,402PA + 0,0005PA²), com valor mínimo de 12% aos 402 kg, enquanto a porcentagem de músculo diminuiu de forma linear (%músc.= 78,38 -- 0,042PA) e a porcentagem de gordura aumentou (%gord.= 3,92 + 0,052PA). A relação porção comestível:osso teve resposta quadrática frente aos tratamentos (RPC:O= -31,88 + 0,194PA -- 0,0002PA²), apresentando o valor máximo de 6,47 nas carcaças produzidas por animais abatidos com 395 kg. A relação músculo:osso, que não variou com o peso de abate, foi de 4,4 de média para os tratamentos. Cor e textura não foram alteradas pelo aumento do peso de abate, enquanto marmoreio aumentou linearmente (Marm.= -13,35 + 0,051667PA). Maiores pesos de abate resultaram em menor quebra no descongelamento e maior quebra na cocção. A carne foi classificada como macia e muito macia, com suculência e palatabilidade levemente acima da média. Os teores de extrato etéreo e colesterol não foram alterados pelo aumento do peso de abate, sendo a média para os tratamentos de 2,35% e 43,07 mg de colesterol/100 g de músculo, respectivamente.

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