Revista Brasileira de Plantas Medicinais | |
Avaliação da toxicidade aguda do extrato das cascas de Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr. | |
C.m.p. Lima2  R.p.f Soares2  I.v.g.a. Bastos2  A.r.s. Grangeiro2  A.p.a.d. Gurgel2  A.c.p. Silva2  J.g. Silva2  R.a.g. Oliveira1  I.a Souza1  | |
[1] ,Universidade Federal de Pernambuco Ciências Farmacêuticas Recife PE ,Brasil | |
关键词: fitoterapia; toxicologia; Abarema cocliocarpa; herbal medicine; toxicology; Abarema cocliocarpa; | |
DOI : 10.1590/1983-084X/10_118 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
O uso popular, e mesmo o tradicional, não são suficientes para validar as plantas medicinais como medicamentos eficazes e seguros. Para melhor entendimento, é necessário avaliar a relação risco/benefício de seu uso, por meio de estudos toxicológicos. O objetivo desta pesquisa foi estimar a toxicidade aguda do extrato etanólico das cascas secas de Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr através da obtenção da dose letal (DL50) em roedores, e da Concentração letal (CL50) frente à Artemia salina Leach. Foram realizados experimentos por via oral e intraperitoneal utilizando camundongos fêmeas albinos Swiss (Mus musculus) (n=6). Por via oral foram administradas 3 doses (1.000, 3.000 e 5.000 mg Kg-1) e por via entraperitoneal, 5 doses (155, 160, 176, 345,6 e 414,72 Kg-1). Os sinais comportamentais foram avaliados durante uma hora após a administração do extrato, ficando em observação até 48 horas. O número de óbitos foi quantificado para posterior cálculo da DL50. A administração por via intraperitoneal foi realizada em intervalo de 5 minutos para cada animal. Nos ensaios de toxicidade por via oral a solução foi introduzida por via intragástrica através de cânula metálica acoplada a seringa (gavagem) no mesmo intervalo de tempo utilizado pela via intraperitoneal. Os animais do grupo de administração oral apresentaram algumas reações, porém não letais até a dose de 5.000 mg Kg-1. A DL50 para a via intraperitoneal foi 257, 49 mg Kg-1 (muito tóxico, grau 4) (Schuartsman, 1980). A CL50 (543,5 µg Kg-1) demonstrou ser tóxica frente à A. salina. Conclui-se que sob condições agudas de exposição, o extrato do Pithecellobium cochliocarpum é um agente tóxico, devendo ser considerado como tal, dependendo da dose administrada ou absorvida, do etempo e frequência de exposição e das vias de administração.
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