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Revista Brasileira de Epidemiologia
Validade discriminante do questionário de qualidade de vida da Universidade de Washington no contexto brasileiro
Fabiana Paula De Andrade2  Maria Gabriela Haye Biazevic2  Tatiana Natasha Toporcov1  Janina Togni2  Marcos Brasilino De Carvalho1  José Leopoldo Ferreira Antunes1 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Odontologia ,Brasil
关键词: Qualidade de vida;    UW-QOL;    Validade;    Neoplasias de cabeça e pescoço;    Neoplasias bucais;    Neoplasias faríngeas;    Neoplasias laríngeas;    Quality of life;    UW-QOL;    Validity;    Head and neck neoplasms;    Mouth neoplasms;    Pharyngeal neoplasms;    Laryngeal neoplasms;   
DOI  :  10.1590/S1415-790X2012000400010
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Avaliar a validade discriminante do questionário de qualidade de vida da Universidade de Washington para pacientes com câncer de cabeça e pescoço e identificar possíveis fatores sociodemográficos que modifiquem seus resultados. MÉTODOS: Foram entrevistados 47 pacientes com câncer de boca e orofaringe em estágio pré-cirúrgico em um hospital no sul do município de São Paulo em 2007, e 141 pacientes sem câncer, pareados por sexo e idade em uma proporção de três para um, que foram atendidos em ambulatórios do mesmo hospital em 2008. Os resultados obtidos para os dois grupos foram comparados pelo teste t de Student. Para os pacientes sem câncer utilizou-se análise de regressão de Poisson para avaliar possíveis fatores de modificação da qualidade de vida. RESULTADOS: O escore geral de qualidade de vida foi significantemente mais elevado (p < 0,001) para os pacientes sem câncer (91,1) do que para os pacientes com câncer (80,6). Observações análogas foram efetuadas para oito dos doze domínios de qualidade de vida compreendidos no questionário (dor, aparência, deglutição, mastigação, fala, ombros, paladar e ansiedade). Como possíveis fatores de modificação dos escores de qualidade de vida foram identificados renda familiar (com impacto nos domínios de recreação, p = 0,017, e função dos ombros, p = 0,049), escolaridade (em ansiedade, p = 0,003), sexo (em função dos ombros, p = 0,038) e dor de dente (em mastigação, p = 0,015). CONCLUSÕES: O questionário tem validade discriminante, pois seus escores são especificamente mais afetados para pacientes com câncer. Reforça-se a indicação do questionário para monitorar o tratamento e recomenda-se avaliar os fatores que podem causar impacto nesses indicadores.

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