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Revista Brasileira de Epidemiologia
Vacinação contra hepatite B e fatores associados entre cirurgiões-dentistas
Raquel Conceição Ferreira2  André Luiz Senna Guimarães1  Rodrigo Dantas Pereira1  Roberta Maia Andrade1  Renata Pamponet Xavier1  Andréa Maria Eleutério De Barros Lima Martins1 
[1] ,Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Odontologia
关键词: Hepatite B;    Vacinação;    Saúde do trabalhador;    Condutas na prática dos dentistas;    Doenças transmissíveis;    Odontologia;    Hepatitis B;    Vaccination;    Occupational Health;    Dentist Practice Patterns;    Communicable diseases;    Dentistry;   
DOI  :  10.1590/S1415-790X2012000200009
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estimou-se a prevalência e investigaram-se os fatores associados à vacinação contra hepatite B e os motivos para não vacinação entre cirurgiões-dentistas. MÉTODOS: Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado autoaplicável. Participaram cirurgiões-dentistas inscritos no Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais, subseção Montes Claros, que residiam e trabalhavam em clínicas odontológicas ou consultórios, com ou sem vínculo empregatício, no serviço privado ou público, em Montes Claros, MG. As variáveis associadas à vacinação contra hepatite B foram investigadas por meio de regressão logística não condicional. RESULTADOS: Foram identificados 333 trabalhadores elegíveis, 297 (89,2%) participaram e 283 responderam à questão sobre vacinação; destes, 258 (91,2%) realizaram o esquema vacinal de três doses e 25 (8,8%) não vacinaram ou não completaram o esquema vacinal, relatando como principal motivo a falta de informação (48%). As variáveis associadas com relato de vacinação, após ajuste para todas as outras, foram: consumo de tabaco (OR = 2,50; IC95% = 1,22-7,13), consumo de bebidas alcoólicas (OR = 2,99; IC95% = 1,16-7,74), satisfação com a profissão (OR = 4,62; IC95% = 1,50-8,25) e conhecimento sobre protocolo pós-exposição ocupacional (OR = 4,28; IC95% = 1,63-9,26). CONCLUSÕES: Verificou-se alta prevalência de vacinação completa, sendo maior entre os não fumantes, os que não consumiam bebidas alcoólicas, os mais satisfeitos com a profissão e os que conheciam um protocolo pós-exposição ocupacional. O estudo sugere que os comportamentos negligentes com a própria saúde se repetem. Há necessidade de campanhas educativas sobre a transmissão da hepatite B, contribuindo para o controle e erradicação dessa grave infecção.

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