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Revista Brasileira de Epidemiologia
Estado nutricional pré-gestacional, ganho de peso materno, condições da assistência pré-natal e desfechos perinatais adversos entre puérperas adolescentes
Marta Maria Antonieta De Souza Santos2  Mirian Ribeiro Baião1  Denise Cavalcante De Barros1  Alessandra De Almeida Pinto1  Priscila La Marca Pedrosa1  Claudia Saunders1 
[1] ,UFRJ Instituto de Nutrição Josué de Castro
关键词: Saúde da mulher;    Gravidez na adolescência;    Fatores de risco;    Peso ao nascer;    Estado nutricional;    Cuidado pré-natal;    Women's health;    Pregnancy in adolescence;    Risk factors;    Birth weight;    Nutritional status;    Prenatal care;   
DOI  :  10.1590/S1415-790X2012000100013
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Identificar associação entre estado nutricional pré-gestacional, ganho ponderal materno e condições do pré-natal com os desfechos prematuridade e baixo peso ao nascer (BPN) em filhos de mães adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal com 542 pares de puérperas adolescentes e conceptos atendidos em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro (RJ). Os dados foram coletados em prontuários. Para verificar a associação entre as variáveis independentes e os desfechos estudados, foram estimados a odds ratio (OR) e o intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: Quanto ao estado nutricional pré-gestacional das adolescentes, 87% apresentavam eutrofia, 1% baixo peso, 10% sobrepeso e 2% obesidade. A inadequação do ganho de peso gestacional total (72%) superou a adequação (28%). O peso ao nascer foi favorecido com maior ganho de peso gestacional e reduzido com início tardio do pré-natal (PN). A comparação entre os grupos de conceptos com baixo peso e com peso adequado ao nascer revelou diferenças significativas entre as médias das variáveis: intervalo entre a última gestação e a atual (p = 0,022); peso pré-gestacional (p = 0,018); índice de massa corporal pré-gestacional (p < 0,001) e ganho de peso gestacional total (p = 0,047). As chances de BPN (OR 2,70; IC 95% 1,45 - 5,06) e de prematuridade (OR 5,82; IC 95% 3,10 - 10,92) reduziram quando a adolescente recebeu 6 ou mais consultas de PN. CONCLUSÃO: O peso ao nascer foi relacionado ao intervalo intergestacional, ao peso pré-gestacional e ao índice de massa corporal pré-gestacional. A frequência mínima de 6 consultas de assistência pré-natal constituiu-se em fator de proteção contra o BPN e a prematuridade.

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