Revista Brasileira de Epidemiologia | |
Infecção tuberculosa latente em profissionais contatos e não contatos de detentos de duas penitenciárias do estado de São Paulo, Brasil, 2008 | |
Péricles Alves Nogueira2  Regina Maura Cabral De Melo Abrahão2  Vera Maria Neder Galesi1  | |
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de EpidemiologiaSão Paulo SP ,Brasil | |
关键词: tuberculose; trabalhadores; prisões; tuberculose latente; teste tuberculínico; bacteriologia; tuberculosis; workers; prisons; latent tuberculosis; tuberculin test; bacteriology; | |
DOI : 10.1590/S1415-790X2011000300013 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
INTRODUÇÃO: Para grupos de pessoas que permanecem confinadas, principalmente em presídios, a tuberculose sempre foi um grave problema de saúde, devido a sua transmissão respiratória, colocando em risco os profissionais que trabalham no sistema prisional, especialmente os contatos de detentos. OBJETIVO: Conhecer a prevalência de infecção pelo Mycobacterium tuberculosis entre os profissionais contatos e não contatos de detentos de duas penitenciárias do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Este estudo consistiu na aplicação de um questionário individual; aplicação e leitura da prova tuberculínica; baciloscopia e cultura dos escarros, com posterior identificação e teste de sensibilidade às drogas antituberculose das cepas isoladas, no período de março a junho de 2008. RESULTADOS: Foram examinados 277 (48,3%) profissionais dos 574 existentes. Foram aplicados e lidos 248 (89,5%) testes tuberculínicos (PPD-RT23 - 2TU/0,1 mL), sendo que 194 foram em profissionais que trabalhavam diretamente com os detentos, ou seja, eram contatos e 54, em não contatos. Entre os contatos, 62,4% apresentaram enduração maior que 10 mm e entre os não contatos, 38,9% foram reatores ao teste tuberculínico. Não houve exame de escarro positivo na baciloscopia e na cultura, ou seja, não foi identificado nenhum caso de tuberculose doença entre os profissionais, no momento da pesquisa. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que os profissionais que têm contato direto com os detentos, têm um risco maior de se infectar pelo M. tuberculosis e adoecer por tuberculose.
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