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Revista Brasileira de Epidemiologia
Confiabilidade dos dados antropométricos obtidos em crianças atendidas na Rede Básica de Saúde de Alagoas
Maria Amália De Alencar Lima1  Maria Alice Araújo Oliveira1  Haroldo Da Silva Ferreira1 
[1] ,Universidade Federal de Alagoas Faculdade de Nutrição
关键词: Antropometria;    Vigilância Nutricional;    Sistemas de Informação;    Confiabilidade;    Erro Técnico na Medição;    Anthropometry;    Nutritional Surveillance;    Information Systems;    Reliability;    Technical Measurement Error;   
DOI  :  10.1590/S1415-790X2010000100007
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: O monitoramento do crescimento infantil constitui-se em importante ferramenta para a construção de indicadores úteis ao planejamento de políticas e ações de atenção à saúde da criança. Para isso é necessário que os dados antropométricos obtidos apresentem satisfatória confiabilidade. OBJETIVO: Investigar a confiabilidade dos dados antropométricos produzidos nos Estabelecimentos de Assistência à Saúde (EAS) do SUS em Alagoas. MÉTODOS: Para composição da amostra, sortearam-se 20 dentre os 102 municípios do Estado. Em seguida, dois EAS por município e, nestes, cerca de dez crianças menores de cinco anos. A amostra foi constituída de 40 EAS e 347 crianças. As medidas antropométricas (peso e estatura) foram aferidas (1) na rotina do serviço (S); (2) pelo pesquisador utilizando equipamento padrão (P) e; (3) pesquisador usando equipamentos do serviço (PS). RESULTADOS: A aplicação do teste Kappa indicou concordância "substancial" (K = 0,69) nas classificações de peso-para-idade (PI) entre S e P e "quase perfeita" (K = 0,83) entre PS e P. Quanto à altura-para-idade (AI), a concordância entre S e P foi "discreta" (K = 0,27), passando a "moderada" (K = 0,56) entre PS e P. O Erro Técnico da Medição segundo faixas etárias ( 24 meses) indicou problemas na técnica e nos equipamentos. As medidas de peso corporal obtidas em S foram sistematicamente superestimadas (p < 0,05; teste dos sinais), o que determinou baixa sensibilidade e uma elevada taxa de falsos negativos (38,5% para PI e 57,1% para AI). CONCLUSÃO: A baixa confiabilidade observada para a variável altura, desaconselha sua utilização na construção de indicadores de saúde até que os EAS sejam dotados de estadiômetros adequados e pessoal qualificado a utilizá-los. Quanto à variável peso, embora possa ser utilizada, é necessário melhorar sua qualidade por meio da capacitação dos antropometristas e da aquisição e/ou manutenção dos equipamentos.

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