Revista Brasileira de Epidemiologia | |
Prevalência de distúrbios psiquiátricos menores na cidade de Pelotas, RS | |
Juvenal Soares Dias Da Costa2  Ana Maria Baptista Menezes1  Maria Teresa Anselmo Olinto1  Denise Petrucci Gigante1  Silvia Macedo1  Marcelo Alexandre Pinto De Britto1  Sandra Costa Fuchs1  | |
[1] ,Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Medicina Departamento de Medicina SocialPelotas RS | |
关键词: Distúrbios psiquiátricos menores; Serviços de saúde; Classe social; Saúde mental; Estudo transversal; Epidemiologia; Minor psychiatric disorders; Health services; Social class; Mental health; Cross-sectional study; Epidemiology; | |
DOI : 10.1590/S1415-790X2002000200004 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Foi realizado um estudo transversal, de base populacional, com o objetivo de determinar a prevalência de distúrbios psiquiátricos menores (DPM) e verificar sua associação com fatores de risco. A amostragem por conglomerados foi definida em estágios múltiplos, incluindo 1967 pessoas com idade entre 20 e 69 anos, identificadas em 40 setores censitários da zona urbana da cidade de Pelotas. As entrevistas foram realizadas nos domicílios, utilizando-se um questionário pré-codificado, contendo SRQ-20, informações socioeconômicas e demográficas, presença de doenças crônicas, utilização de serviços de saúde, consumo de álcool, hábito de tabagismo e coleta de medidas antropométricas. A presença de DPM foi definida a partir de 6 e 7 respostas positivas no SRQ-20, para homens e mulheres, respectivamente. A prevalência de DPM foi de 28,5%, com intervalo de confiança de 95% entre 26,5% e 30,5%. A prevalência foi maior nas pessoas inseridas nas classes sociais mais baixas, de menor renda, acima de 40 anos e do sexo feminino. Na análise ajustada, os distúrbios psiquiátricos menores mantiveram-se associados com hábito de tabagismo, presença de doença crônica não transmissível e freqüência de consultas médicas. Os resultados indicam que as prevalências de DPM foram semelhantes a outros estudos realizados no município e atingem principalmente as camadas sociais mais baixas. Embora não tenham sido diferentes em relação ao tipo de serviço de saúde utilizado, mostraram associação com a freqüência de utilização de assistência médica, sugerindo que esses resultados possam orientar a formação de profissionais de saúde e o planejamento das ações de saúde.
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