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Revista de Nutrição
Risco para transtornos alimentares em escolares de Salvador, Bahia, e a dimensão raça/cor
Liliane De Jesus Bittencourt2  Mônica De Oliveira Nunes1  Juli Joi Ferreira De Oliveira1  Jean Caron1 
[1] ,Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciências da Saúde Santo Antônio de Jesus BA ,Brasil
关键词: Anorexia;    Bulimia;    Imagem corporal;    Origem étnica e saúde;    Transtornos da alimentação;    Anorexia;    Bulimia;    Body image;    Ethnicity and health;    Eating disorders;   
DOI  :  10.1590/S1415-52732013000500001
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estimar a existência de fatores de risco associados aos transtornos alimentares em escolares da cidade de Salvador, Bahia, por meio da dimensão étnico-racial como fator de heterogeneidade. MÉTODOS: Os participantes da pesquisa são escolares do sexo feminino, na faixa etária entre 15 e 30 anos, residentes na cidade de Salvador, no Estado da Bahia. Foram investigadas 626 estudantes, selecionadas em instituições públicas e privadas de ensino médio e universitário. Utilizaram-se o Eating Atittude Test-26, o Body Shape Questionnaire e o Beck Depression Inventory como instrumentos de identificação de risco para os transtornos alimentares. A classificação étnico-racial se deu por autodeclaração, de acordo com as categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram realizadas análises descritivas, bivariadas (χ2 de Pearson) e regressão logística multivariada para análise dos dados. RESULTADOS: As estudantes que se identificaram como amarelas ou indígenas têm 3,6 vezes mais chances de desenvolverem comportamentos alimentares desordenados e 4,8 vezes mais possibilidade de estarem insatisfeitas com sua imagem corporal. As pardas apresentam 2,5 vezes mais risco para essa insatisfação. A depressão é uma comorbidade que deve ser considerada, apesar de não estar associada significativamente à raça/cor. CONCLUSÃO: As mulheres não brancas em Salvador apresentam risco de desenvolver transtornos alimentares. Outros estudos que combinam métodos quantitativos e qualitativos podem permitir uma análise mais robusta quanto à relação entre transtornos alimentares e raça/cor e etnia.

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