Observar, ouvir, compartilhar: trabalho de campo para autópsias psicossociais

Ciência & Saúde Coletiva

Maria Cecília De Souza Minayo²  Sonia Grubits¹  Fátima Gonçalves Cavalcante¹ 

[1] ,Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge CarelliRio de Janeiro RJ

关键词: Autópsia psicológica;    Autópsia psicossocial;    Suicídio;    Idosos;    Psychological autopsy;    Psychosocial autopsy;    Suicide;    The elderly;   

DOI  :  10.1590/S1413-81232012000800014

来源: SciELO

【 摘 要 】

O artigo descreve as etapas de realização do trabalho de campo da pesquisa. É possível prevenir a antecipação do fim? Suicídio de Idosos no Brasil e possibilidades de Atuação do Setor de Saúde, realizada em 10 municípios das cinco regiões do país. A amostra composta por 51 autópsias psicossociais abrangeu cinco idosos que faleceram por suicídio em nove municípios e seis em um deles. Oitenta e quatro familiares foram entrevistados. Trabalhou-se com um roteiro denominado autópsia psicossocial e com observação do contexto. Cada entrevista durou 60 minutos em média, e na maioria dos casos, houve mais de um encontro com os familiares. O estudo foi construído por meio de um processo coletivo que abrangeu compartilhamento da revisão bibliográfica, discussão do universo, das amostras, das estratégias de abordagem, dos resultados de campo e das análises empíricas. Este artigo destaca a preparação teórica, conceitual e prática dos pesquisadores; o processo de elaboração dos instrumentos para o trabalho de campo; informações sobre as fontes de dados existentes e sobre as efetivamente acessadas; apresentação de credencial institucional; entrada no contexto das famílias, dificuldades e estratégias para realização do estudo empírico; entrada e saída do campo; e impacto da pesquisa sobre os investigadores.

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