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Ciência & Saúde Coletiva
A abordagem proibicionista em desconstrução: compreensão fenomenológica existencial do uso de drogas
Marcelo Sodelli1 
[1] ,Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde Departamento de PsicologiaSão Paulo SP
关键词: Drogas;    Prevenção;    Fenomenologia;    Proibicionismo;    Drugs;    Prevention;    Phenomenology;    Prohibitionism;   
DOI  :  10.1590/S1413-81232010000300005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

O presente artigo pretende, por meio do pensamento da fenomenologia existencial, desconstruir o modelo proibicionista ao uso de drogas. Ao compreender o homem como um ser inacabado, sempre entregue ao seu próprio cuidado, o estudo caminhará na direção de demonstrar a incompatibilidade dos objetivos proibicionistas com o modo singular de ser do homem. Demonstraremos que é a própria condição existencial do homem que gera o que nomearemos como "vulnerabilidade existencial", condição esta impossível de ser modificada. Com efeito, argumentaremos que qualquer abordagem preventiva que tenha como princípio fundamental erradicar o uso de drogas já estaria fadada ao fracasso. Fundamentando-nos ainda neste posicionamento, rejeitaremos a compreensão proibicionista que o "uso de drogas" é sempre e invariavelmente um comportamento desviante (patologia). Por fim, o estudo aponta para a importância do desenvolvimento de uma nova abordagem preventiva que absorva de modo integral a singularidade da condição humana (vulnerabilidade existencial), rompendo definitivamente com os preceitos proibicionistas, a saber, a abordagem de redução de danos.

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