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Ciência & Saúde Coletiva
Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil
Joyce Mendes De Andrade Schramm2  Andreia Ferreira De Oliveira1  Iúri Da Costa Leite2  Joaquim Gonçalves Valente2  Ângela Maria Jourdan Gadelha2  Margareth Crisóstomo Portela1  Mônica Rodrigues Campos1 
[1] ,Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia e Métodos QuantitativosRio de Janeiro RJ
关键词: Transição epidemiológica;    Carga de doença;    DALY;    Doenças não-transmissíveis;    Epidemiological transition;    Burden of disease;    DALY;    Non-communicable diseases;   
DOI  :  10.1590/S1413-81232004000400011
来源: SciELO
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【 摘 要 】

No Brasil, a transição epidemiológica não tem ocorrido de acordo com o modelo experimentado pela maioria dos países desenvolvidos. Velhos e novos problemas em saúde coexistem, com predominância das doenças crônico-degenerativas, embora as doenças transmissíveis ainda desempenhem um papel importante. Neste estudo, os diferenciais, em relação ao padrão epidemiológico, são descritos para o Brasil e grandes regiões, para o indicador de saúde dos estudos da carga de doença, o DALY. Entre os principais resultados encontrados, para o Brasil, destaca-se que o grupo das doenças não-transmissíveis, infecciosas/parasitárias/maternas/perinatais/nutricionais, e das causas externas representaram, respectivamente, 66,3%, 23,5% e 10,2% da carga total de doença estimada. A utilização do indicador DALY propicia a identificação de prioridades em função do perfil epidemiológico, facilitando a tomada de decisões e destinação adequada de recursos por parte dos gestores.

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