Acta Ortopédica Brasileira | |
Fatores preditivos para evolução insatisfatória de quadris instáveis na paralisia cerebral submetidos à reconstrução articular | |
Patrícia M. De Moraes Barros Fucs2  Cláudio Santili1  Celso Svartman1  Rodrigo Montezuma C. De Assumpção1  Daniela Cruvinel Petto1  Helio Rubens Polido Garcia1  | |
[1] ,Santa Casa de São Paulo Faculdade de Ciências Médicas Grupo de Ortopedia Pediátrica | |
关键词: Paralisia cerebral; Luxação do quadril; Osteotomia; Cerebral palsy; Hip dislocation; Osteotomy; | |
DOI : 10.1590/S1413-78522006000500003 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Avaliar os possíveis fatores prognósticos que indicariam a evolução insatisfatória do tratamento da subluxação e/ou luxação espástica do quadril nos pacientes portadores de Paralisia Cerebral submetidos à reconstrução cirúrgica, mediante liberação de partes moles, adutores e íliopsoas, e a osteotomia pélvica de Dega associada a osteotomia femoral subtrocantérica, varizante de rotação externa e de encurtamento. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente de Outubro de 1994 a Agosto de 2005, clínica e radiograficamente 58 pacientes (78 quadris) com subluxação/luxação espástica submetidos à reconstrução cirúrgica. O seguimento mínimo foi de 12 meses e o médio de 53,6 meses. Os quadris foram classificados em satisfatórios e insatisfatórios de acordo com a análise do índice acetabular (IA) e índice de Reimers (IR) pós-operatório final. Foram analisadas estatisticamente as variáveis: idade do paciente na época da cirurgia, tempo de seguimento pós-operatório e os parâmetros radiográficos IA, IR, ângulo cérvico-diafisário (CD) nos períodos pré-operatório, pós-operatório imediato e final. RESULTADOS: Dos 78 quadris analisados, 13 foram classificados como insatisfatórios por apresentarem IA pós-operatório final maior ou igual a 20 graus e IR pós-operatório final maior ou igual 25% e após análise estatística dos dados foi observada significância apenas no IA pós-operatório imediato, IA pós-operatório final, IR pós-operatório final e CD pós-operatório final. CONCLUSÃO: Não há variável que possa predizer evolução insatisfatória do pós-operatório da reconstrução articular nos casos de sub e/ou luxação espástica do quadril, porém evidenciou-se que maior empenho deve ser aplicado na correção do índice acetabular no ato cirúrgico.
【 授权许可】
CC BY
All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License
【 预 览 】
Files | Size | Format | View |
---|---|---|---|
RO202005130138661ZK.pdf | 261KB | download |