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Acta Ortopédica Brasileira
Tratamento das fraturas do terço distal do rádio pela fixação externa e enxerto ósseo
Luiz Carlos Angelini2  Walter Manna Albertoni1  Flávio Faloppa1 
[1] ,Universidade Metropolitana de Santos
关键词: Fratura do rádio;    Fixador Externo;    Enxerto ósseo;    Desintometria;    Distal fractures;    External fixator;    Bone Transplantation;    Densitometry;   
DOI  :  10.1590/S1413-78522005000200006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

O autor apresenta estudo prospectivo, onde utiliza o método da fixação externa, associado ao enxerto ósseo autógeno, para o tratamento de fraturas articulares e metafisárias do rádio distal. Trinta e seis pacientes, com idade média de 52,2 anos foram tratados. O acompanhamento teve um tempo médio de 36,2 meses. A estabilidade da redução e sua manutenção foram garantida pela fixação externa com o enxerto ósseo autógeno. Nos pacientes submetidos a análise densitométrica de massa óssea, a presença do enxerto autógeno mostrou-se estatisticamente constante ao longo do tempo. A reabilitação neste método, pôde ser antecipada, e, privilegiando a mobilização, teve início no pós-operatório imediato. Na quarta semana o aparelho de fixação externa é retirado, permitindo ao punho movimentação livre, menos da extensão, que é impedida por uma "órtese" de situação dorsal, por duas semanas adicionais. A análise dos dados resultantes do tratamento, considerou aspectos anatômicos e funcionais. Os dados anatômicos foram obtidos de estudos radiográficos dos pacientes. Sua análise baseou-se no método de Scheck (1962), e foram considerados como excelente em 72% dos pacientes e bons em 28%, satisfatórios em sua totalidades. Os dados relacionados à função obtida foram avaliados com base no sistema De Green e O'Brien (1978), modificado por Cooney et al. (1987). Na 24ª semana, 14% foram considerados insatisfatórios e 86% satisfatórios. Aos 12 meses e, em dezembro/99, foram considerados satisfatórios na sua totalidade. As complicações identificadas durante o tratamento foram: processo infeccioso no ponto de inserção dos pinos de SCHANZ, em 8,31% dos pacientes e distrofia simpática reflexa em 8,33%, todos completamente resolvidos com terapêutica apropriada. Identificou-se também, em 33,3% dos pacientes, a presença de pseudoartrose do processo estilóide da ulna que, no entanto, evolui em todos os casos, sem sintomatologia.

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