Brazilian Journal of Physical Therapy | |
Resposta da frequência cardíaca durante o exercício isométrico de pacientes submetidos à reabilitação cardíaca fase III | |
Poliana H. Leite2  Ruth C. Melo1  Marcelo F. Mello2  Ester Da Silva1  Audrey Borghi-silva2  Aparecida M. Catai2  | |
[1] ,Universidade Federal de São Carlos Departamento de Fisioterapia São Carlos SP ,Brasil | |
关键词: contração isométrica; frequência cardíaca; sistema nervoso autonômico; doenças cardiovasculares; isometric contraction; heart rate; autonomic nervous system; cardiovascular diseases; | |
DOI : 10.1590/S1413-35552010000500006 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
CONTEXTUALIZAÇÃO: A magnitude das respostas cardiovasculares depende dos componentes estático e dinâmico bem como da duração e intensidade da contração realizada. OBJETIVO: Avaliar as respostas da frequência cardíaca (FC) frente a diferentes percentuais de contração isométrica em 12 pacientes (63±11,6 anos; média±dp) com doença da artéria coronária e/ou fatores de risco para ela, participantes de um programa de reabilitação cardíaca fase III. MÉTODOS: A variação da frequência cardíaca (ΔFC) foi avaliada durante as contrações voluntárias máximas (CVM; 5" e 10" de duração) e submáximas (CVSM; 30 e 60% da CVM-5, até exaustão muscular) de preensão palmar, utilizando-se um dinamômetro (hand grip). Adicionalmente, o RMSSD dos iR-R em ms (índice representante da modulação vagal cardíaca) foi calculado em repouso (pré-contração) nos últimos 30 segundos da CVSM e na recuperação (pós-contração). RESULTADOS: A ΔFC apresentou maiores valores em CVM-10 vs CVM-5 (17±5,5 vs 12±4,2 bpm, p<0,05) e no CVSM-60 vs CVSM-30 (19±5,8 vs 15±5,1 bpm, p<0,05). No entanto, os resultados para CVM-10 mostraram ΔFC similar quando comparados aos resultados obtidos para CVSM (p>0,05). RMSSD de repouso reduziu-se (p<0,05) durante a CVSM-30 (30%=29,9±17,1 vs 12,9±8,5ms) e CVSM-60 (60%=25,8±18,2 vs 9,96±4,2 ms), mas retornou aos valores basais quando a contração foi interrompida. CONCLUSÕES: Em pacientes com doença da artéria coronária e/ou fatores de risco para ela, a contração isométrica de baixa intensidade mantida por longos períodos de tempo apresenta os mesmos efeitos sobre as respostas da FC, quando comparada à contração isométrica de alta ou máxima intensidade, porém de breve duração.
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