Redução da variabilidade da freqüência cardíaca em indivíduos de meia-idade e o efeito do treinamento de força

Brazilian Journal of Physical Therapy

Fl Lopes²  Fm Pereira¹  Mm Reboredo²  Tm Castro²  Jm Vianna¹  Jm Novo Jr¹  Lp Silva² 

[1] ,Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Medicina Departamento de FisioterapiaJuiz de Fora MG ,Brasil

关键词: sistema nervoso autônomo;    exercício físico;    freqüência cardíaca;    meia-idade;    autonomic nervous system;    physical exercise;    heart rate;    middle age;   

DOI  :  10.1590/S1413-35552007000200005

来源: SciELO

【 摘 要 】

OBJETIVO: Investigar a modulação autonômica exercida sobre o nodo sinusal, por meio da análise da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), em indivíduos jovens e de meia-idade (MI), bem como os efeitos de um programa de treinamento de força resistência sobre tal modulação nos indivíduos de meia-idade. MÉTODO: Trinta e dois homens sadios, sedentários e não-tabagistas, sendo 10 jovens (22,2 ± 1,5 anos) e 22 de MI (49,3 ± 5,3 anos), foram submetidos à aquisição do sinal de eletrocardiograma para análise da VFC no domínio do tempo. Os indivíduos de MI foram divididos em dois grupos: experimental (n= 12) e controle (n= 10). Os indivíduos do grupo experimental foram inseridos em um programa de treinamento de força com duração de três meses. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes de Wilcoxon e Mann-Whitney (p< 0,05). RESULTADOS: O grupo MI apresentou redução significativa, em comparação ao jovem, de todas as variáveis utilizadas para a investigação da VFC (SDNN= 33,4 vs. 49,7ms; RMSSD= 29,9 vs. 49,5ms; pNN50= 6,5 vs. 27%). O treinamento promoveu aumento significativo da força e resistência muscular em todos os grupamentos musculares e aumento não significativo das variáveis SDNN (33,4 vs. 37,6ms), RMSSD (30,2 vs. 31,3ms) e pNN50 (7,5 vs. 11,4%). CONCLUSÕES: Os achados deste estudo confirmam que o aumento da idade provoca alteração na modulação autonômica exercida sobre o nodo sinusal, retratada por uma diminuição da VFC em indivíduos de MI, que não foi modificada de maneira significativa pelo tipo de treinamento físico estudado.

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