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REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre)
Responsabilidade social corporativa: uma discussão a respeito da epistemologia subjacente aos conceitos utilizados na área
Rebeca De Moraes Ribeiro De Barcellos1  Eloise Livramento Dellagnelo1 
[1] ,Universidade Federal de Santa CatarinaFlorianópolis SC ,Brasil
关键词: Responsabilidade Social Corporativa;    Epistemologia;    Estudos Organizacionais;    Corporate Social Responsibility;    Epistemology;    Organizational Studies;   
DOI  :  10.1590/S1413-23112013000100002
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Considerando a importância da análise epistemológica na produção do conhecimento científico em qualquer área em termos gerais e na administração em termos particulares, o presente artigo se propõe a analisar os fundamentos epistemológicos de um dos temas que vem ganhando relevância no contexto da produção acadêmica em administração: a Responsabilidade Social Corporativa. A partir do estudo desenvolvido por Moretti e Campanário (2009), o qual mapeou as principais referências bibliográficas utilizadas para fundamentar os trabalhos apresentados sobre a temática nos Encontros Nacionais da Anpad, foram selecionadas oito obras referenciadas, as quais estavam relacionadas especificamente aos fundamentos da responsabilidade social e analisaram-se os trechos que tratam dos motivos pelos quais as empresas praticam ações de responsabilidade social. Posteriormente, as obras foram analisadas sob a ótica das principais correntes epistemológicas do séc. XX, consideradas relevantes para a compreensão do fenômeno: empirismo, racionalismo, utilitarismo, positivismo, funcionalismo e dialética. As conclusões apontam para o fato de que, além da existência de uma zona de conforto intelectual nos estudos sobre o assunto, já apontadas por Moretti e Campanário (2009), o embasamento das referências utilizadas está centrado na lógica de operar do paradigma dominante nas ciências da administração, ressaltando o caráter funcionalista e utilitarista das práticas de responsabilidade social por parte das empresas. Curiosamente, os estudos não puderam ser classificados como empiristas, racionalistas ou positivistas devido à falta de dados concretos que fundamentassem as conclusões dos autores, com exceção da obra de Freeman (1999) a qual apresenta bases empíricas a partir das quais as conclusões são auferidas. As conclusões chamam a atenção para as dificuldades de desenvolvimento de um campo de pesquisas centrado em poucas obras e com fundamentos epistemológicos restritos e não explicitados, levantando a necessidade de proposição de pesquisas que, utilizando-se de diferentes pressupostos epistemológicos, possam descrever o fenômeno de forma mais precisa, contribuindo para uma compreensão reflexiva da atuação das organizações empresariais no campo social.

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