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Revista Brasileira de Reumatologia
Investigação do estresse, ansiedade e depressão em mulheres com fibromialgia: um estudo comparativo
Fernanda De Souza Ramiro1  Império Lombardi Júnior1  Regina Claudia Barbosa Da Silva1  Fábio Tadeu Montesano1  Nara Rejane Cruz De Oliveira1  Ricardo Edésio Amorim Santos Diniz1  Paulo Augusto Alambert1  Ricardo Da Costa Padovani1 
关键词: Fibromialgia;    Estresse;    Ansiedade;    Depressão;    Mulher;    Fibromyalgia;    Stress;    Anxiety;    Depression;    Woman;   
DOI  :  10.1016/j.rbr.2013.04.006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Introdução: A depressão tem se apresentado como o transtorno mental mais prevalente em pacientes com fibromialgia. O estresse, cujas fases são alarme, resistência, quase-exaustão e exaustão, constitui importante reação do organismo frente a uma situação ameaçadora. Objetivo: Investigar os índices de estresse, ansiedade e depressão em mulheres com fibromialgia, comparando-os com os de mulheres saudáveis. Pacientes e métodos: Participaram 50 mulheres, 25 com o diagnóstico de fibromialgia, segundo os critérios do American College of Rheumatology, e 25 sem o diagnóstico, pareadas por idade. Instrumentos utilizados: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e Inventário de Depressão Beck (BDI). Resultados: Idade média de 49,36 anos para o grupo com fibromialgia (FM) e 49,20 anos para o grupo sem fibromialgia (não FM). O FM apresentou maior incidência de estresse (96%) quando comparado com o não FM (5%). A fase de resistência foi predominante nos dois grupos, FM (42%) e não FM (100%). No FM verificou-se distribuição nas quatro fases (alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão). As diferenças entre as fases nos grupos analisados foram significativas (p<0,001). O FM apresentou predominância de sintomas psicológicos (54%), o não FM apresentou a mesma frequência de sintomas psicológico e físico/psicológico (40%). Os sintomas de ansiedade estado e traço e depressão do FM foram significativamente superiores, quando comparados com o não FM (p<0,01). Conclusão: Constatou-se índice de estresse (96%), traço de ansiedade (superior a 50) e depressão clinicamente (superior a 20) relevantes no FM. O entendimento das variáveis emocionais envolvidas na fibromialgia é importante na definição da terapêutica.

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