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Revista Brasileira de Reumatologia
Perfil de especialistas e de serviços em reumatologia pediátrica no estado de São Paulo
Maria Teresa Terreri2  Lúcia M. A. Campos1  Eunice M. Okuda1  Clovis A. Silva1  Silvana B. Sacchetti1  Roberto Marini1  Virginia P. Ferriani1  Maria Heloiza Ventura1  Taciana Fernandes1  Juliana O. Sato1  Elizabeth C. Fernandes1  Claudio Len2  Cássia Barbosa2  Ana Paola Lotito1  Maria Carolina Dos Santos1  Nádia E. Aikawa1  Mércia Facó1  Daniela Piotto2  Vanessa Bugni2  Kátia T. Kozu2  Paulo R. Romanelli1  Adriana M. E. Sallum1  Marília Febronio1  Melissa Fraga2  Cláudia S. Magalhães1 
[1] ,Universidade Federal de São Paulo Departamento de Pediatria Setor de Reumatologia PediátricaSão Paulo SP ,Brasil
关键词: Reumatologia pediátrica;    Epidemiologia;    Registro;    Paediatric rheumatology;    Epidemiology;    Registry;   
DOI  :  10.1590/S0482-50042013000400006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: A reumatologia pediátrica (RP) é uma especialidade emergente, com número restrito de especialistas, e ainda não conta com uma casuística brasileira sobre o perfil dos pacientes atendidos e as informações sobre a formação de profissionais capacitados. OBJETIVO: Estudar o perfil dos especialistas e dos serviços em RP e as características dos pacientes com doenças reumáticas nessa faixa etária a fim de estimar a situação atual no estado de São Paulo (ESP). PACIENTES E MÉTODOS: No ano de 2010 o departamento científico de RP da Sociedade de Pediatria de São Paulo encaminhou um questionário respondido por 24/31 especialistas com título de especialização em RP que atuam no ESP e por 8/12 instituições com atendimento nesta especialidade. RESULTADOS: A maioria (91%) dos profissionais exerce suas atividades em instituições públicas. Clínicas privadas (28,6%) e instituições (37,5%) relataram não ter acesso ao exame de capilaroscopia e 50% das clínicas privadas não tem acesso à acupuntura. A média de tempo de prática profissional na especialidade foi de 9,4 anos, sendo 67% deles pós-graduados. Sete (87,5%) instituições públicas atuam na área de ensino, formando novos reumatologistas pediátricos. Cinco (62,5%) delas têm pós-graduação. Dois terços dos especialistas utilizam imunossupressores e agentes biológicos de uso restrito pela Secretaria da Saúde. A doença mais atendida foi artrite idiopática juvenil (29,1%-34,5%), seguida de lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) (11,6%-12,3%) e febre reumática (9,1%-15,9%). Vasculites (púrpura de Henoch Schönlein, Wegener, Takayasu) e síndromes autoinflamatórias foram mais incidentes nas instituições públicas (P = 0,03; P = 0,04; P = 0,002 e P < 0,0001, respectivamente). O LESJ foi a doença com maior mortalidade (68% dos óbitos), principalmente por infecção. CONCLUSÃO: A RP no ESP conta com um número expressivo de especialistas pós-graduados, que atuam especialmente em instituições de ensino, com infraestrutura adequada ao atendimento de pacientes de alta complexidade.

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