| Revista Brasileira de Reumatologia | |
| Avaliação do sistema musculoesquelético na unidade de emergência | |
| Sonia Cristina De Magalhães Souza Fialho2  Gláucio Ricardo Werner De Castro2  Adriana Fontes Zimmermann2  Giovana Gomes Ribeiro2  Fabrício Souza Neves2  Ivânio Alves Pereira2  Guilherme Loureiro Fialho1  | |
| [1] ,UFSC Núcleo de Reumatologia | |
| 关键词: sistema musculoesquelético; exame físico; educação médica; diagnóstico; doenças reumáticas; musculoskeletal system; physical examination; education; medical; graduate; diagnosis; rheumatic diseases; | |
| DOI : 10.1590/S0482-50042011000300005 | |
| 来源: SciELO | |
PDF
|
|
【 摘 要 】
OBJETIVO: As condições musculoesqueléticas possuem um enorme e crescente impacto no mundo. A despeito disso, alguns médicos não estão confiantes em suas próprias habilidades para a realização do exame clínico musculoesquelético. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência dos sintomas musculoesqueléticos em uma unidade de emergência e a frequência de descrição do exame físico musculoesquelético nesses casos. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal. Foi realizada uma análise sistemática das fichas de atendimento na unidade de emergência do hospital da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, de 24 a 30 de abril de 2009. RESULTADOS:Foram analisadas 392 fichas de atendimento, onde 41,5% dos pacientes eram do sexo masculino e a idade média de 38,7 ± 17,2 anos. Sessenta e nove dos 392 pacientes (17,6%) apresentaram-se com queixa musculoesquelética. A queixa musculoesquelética mais comum foi lombalgia (33/69). Somente 49,2% dos pacientes que apresentavam distúrbios musculoesqueléticos como queixa principal tiveram exame físico específico descrito nas fichas. Pacientes com queixas musculoesqueléticas tiveram menor frequência de registro de exame abdominal (46% versus 62%, P = 0,01) e sinais vitais (46% versus 66%, P = 0,00), porém maior frequência de registro do exame musculoesquelético (49% versus 0,6%, P = 0,00). CONCLUSÕES:Este estudo confirma outras observações em todo o mundo. Queixas musculoesqueléticas são frequentes em uma unidade de emergência e, apesar disso, sugere-se que os sintomas musculoesqueléticos são insuficientemente avaliados, o que pode estar relacionado a uma educação médica insuficiente. É fundamental que escolas médicas coloquem maior ênfase nessas condições para que jovens médicos estejam mais preparados para lidar com essas doenças comuns.
【 授权许可】
CC BY-NC-ND
All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License
【 预 览 】
| Files | Size | Format | View |
|---|---|---|---|
| RO202005130134490ZK.pdf | 612KB |
PDF