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Revista Brasileira de Reumatologia
Análise de 95 biópsias renais de pacientes com nefrite lúpica: correlação clínico-histológica e fatores associados a insuficiência renal crônica
Marta Maria Das Chagas Medeiros2  Fernanda Ferreira Nogueira Holanda1  Rosa Salani Mota1  Régia Maria V Patrocínio1  Felipe Mendes Conrado2  George Rafael M Lima2 
[1] ,FMUFC
关键词: nefrite lúpica;    biópsia renal;    insuficiência renal crônica;    lúpus eritematoso sistêmico;    lupus nephritis;    renal biopsy;    chronic renal failure;    systemic lupus erythematosus;   
DOI  :  10.1590/S0482-50042004000400005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: analisar características clínico-laboratoriais dos pacientes com nefrite lúpica que se submeteram à biópsia renal em um hospital universitário; correlacionar manifestações clínicolaboratoriais com os principais tipos de nefrite lúpica; determinar fatores associados ao desenvolvimento de insuficiência renal crônica (IRC). MÉTODOS: dados demográficos, clínicos, laboratoriais e histológicos de todos pacientes com diagnóstico de nefrite lúpica que realizaram biópsia renal no período de janeiro de 1997 a julho de 2002 foram avaliados retrospectivamente. RESULTADOS: Setenta e sete pacientes com nefrite lúpica realizaram 95 bióspias. Considerando apenas 76 amostras com resultados conclusivos, a glomerulonefrite (GMN) proliferativa difusa foi o tipo histológico mais prevalente (68,4%), seguido pela proliferativa focal (14,5%) e mesangial (7,9%). Hipertensão arterial, creatinina > 1,2g/dL, hipoalbuminemia (albumina < 2,6 g/dL) e síndrome nefrótica estiveram presentes por ocasião da primeira biópsia em, respectivamente, 43,8%, 48,7%, 55,2% e 15,6%. A GMN proliferativa difusa esteve mais associada com creatinina elevada (p = 0,002), hipoalbuminemia (p = 0,012), sedimento urinário ativo (p = 0,007), edema de membros inferiores (p = 0,01), hematúria (p = 0,003) e maior índice de atividade (0,0001). A forma mesangial foi a que mais evoluiu para remissão (66,7%), quando comparada com a forma proliferativa focal (12,5%) e difusa (12,8%) (p = 0,02). O tempo de seguimento médio dos pacientes foi de 29,3 ± 20,7 meses (mediana = 24,5 meses). Trinta por cento dos pacientes evoluíram para IRC. Creatinina elevada (OR = 11; IC 95%: 2,16-55,9), plaquetopenia (OR = 6,8; IC 95%: 1,43-32,19), hipoalbuminemia (OR = 6,42; IC 95%: 1,21-33,97) e índice de cronicidade = 2 (OR = 6,36; IC 95%: 1,02-39,57) foram associados com IRC. CONCLUSÕES: dados clínicos e histológicos são importantes para se avaliar o prognóstico dos pacientes com nefrite lúpica. Creatinina elevada, hipoalbuminemia, plaquetopenia e índice de cronicidade = 2 são fatores associados com evolução para IRC.

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