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Revista Brasileira de Reumatologia
Avaliação do índice de danos permanentes através de SLICC/ACR-DI em pacientes com mais de cinco anos de diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico
Elaine Marcelina Claudio Sella1  Emilia Inoue Sato2 
[1] ,Unifesp/EPM
关键词: lúpus eritematoso sistêmico;    prognóstico;    morbidade;    índice de dano;    SLICC/ACR-DI;    systemic lupus erythematosus;    prognosis;    morbidity;    damage index;    SLICC/ACR-DI;   
DOI  :  10.1590/S0482-50042004000200003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: avaliar a freqüência dos diferentes tipos de lesões irreversíveis que ocorrem em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) com mais de cinco anos de doença. MÉTODOS: noventa pacientes do sexo feminino com diagnóstico de LES há mais de cinco anos foram avaliadas quanto às lesões irreversíveis em órgãos e/ou sistemas, através da aplicação do índice de dano do Systemic Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology (SLICC/ACR-DI). RESULTADOS: a média de idade das pacientes foi 38 ± 10 anos (60% da cor branca) e o tempo de diagnóstico de LES foi 128 ± 59 meses; a média do número de critérios do ACR foi 7 ± 1 e a média dos escores do SLICC/ACR-DI foi 2 ± 2. Setenta e dois por cento das pacientes apresentaram SLICC/ ACR-DI > 1. Houve tendência à associação estatística entre idade atual mais avançada e presença de lesões permanentes (p=0,06). Não observamos associação estatisticamente significante entre idade na época do diagnóstico de LES, tempo de doença ou número de critérios do ACR e presença de danos permanentes (p > 0,05). Foi encontrada associação significante entre lesão discóide e presença de dano irreversível (p=0,049) e entre presença de anticorpos antidsDNA e lesão irreversível (p=0,013). Quanto aos tipos de danos permanentes, relatamos alterações cardiovasculares em 21%, dermatológicas em 21%, musculoesqueléticas em 17%, gonadais em 16%, neuropsiquiátricas em 13%, oculares em 12%, renais em 12%, vasculares periféricas em 10%, pulmonares em 6%, endócrinas em 6% e malignidades em 3% dos casos. Não houve associação estatisticamente significante entre tempo de uso de prednisona e presença de alteração irreversível (p=0,725), entretanto, houve associação estatisticamente significante entre maior dose cumulativa de prednisona e danos permanentes (p=0,013). Houve tendência à associação estatística entre menor tempo de uso de agentes antimaláricos e danos permanentes (p=0,068). CONCLUSÕES: lesões irreversíveis foram encontradas em 72% das pacientes com diagnóstico de LES há mais de cinco anos. As lesões mais prevalentes foram os acometimentos cardiovasculares, dermatológicos, musculoesqueléticos e gonadais. Dose cumulativa total de prednisona foi a variável que apresentou associação significante com presença de lesões irreversíveis em pacientes com LES, sugerindo a importância de estratégias para poupar corticoesteróides.

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