Uma morfologia dos quilombos nas Américas, séculos XVI-XIX

História, Ciências, Saúde-Manguinhos

Manolo Florentino²  Márcia Amantino¹ 

[1] ,Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de História Rio de Janeiro RJ ,Brasil

关键词: quilombos;    resistência escrava;    morfologias da escravidão;    escravidão nas Américas;    quilombos;    slave resistance;    morphology of slavery;    slavery in the Americas;   

DOI  :  10.1590/S0104-59702012000500014

来源: SciELO

【 摘 要 】

O presente trabalho parte da constatação da natureza relativamente anódina dos estudos acerca dos quilombos em sociedades escravistas nas Américas, os quais não raro juntam em uma única categoria (quilombos, cumbes, palenques, mainels etc.) estruturas que podiam englobar menos de uma dezena de fugitivos e durar semanas ou meses, ou, como no caso de Palmares, congregar até 11 mil quilombolas e persistir por quase um século. Semelhante anomalia conceitual revela a falta de taxonomias que encarem os quilombos como estruturas efetivamente históricas, que podiam circunscrever-se a meras hordas ou evoluir para a condição de comunidades autossustentáveis e, pois, capazes de se autorreproduzir econômica e demograficamente por longos períodos nas Américas.

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